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Família Acolhedora, um apoio para superar crises

Publicado: 8 de outubro de 2013
13h 47

Funcionários da Seas (Secretaria de Assistência Social) estão percorrendo entidades para divulgar o programa Família Acolhedora. A estratégia visa sensibilizar associados e colaboradores dessas instituições sobre a importância da ação de acolhimento. Diferente da adoção, esse sistema é por tempo determinado, no máximo dois anos.

Na noite da última segunda-feira (7), as técnicas da secretaria, Coemara Hori de Oliveira e Caroline Maia, estiveram na Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul, unidade Estrela de Santos, para falar desse serviço público.

Caroline, que é assistente social do programa, explicou que o acolhimento é importante não só para proteger os jovens, como para os pais ficarem tranquilos enquanto tentam superar uma crise. Segundo ela, na maioria dos casos os pais são dependentes químicos ou foram negligentes no cuidado com os filhos. Coemara diz que uma preocupação frequente da família é o apego aos jovens acolhidos.

“Mas a Seas oferece todo suporte psicológico para eles aprenderem a lidar com a situação”. Em média, a criança fica 6 meses com a família acolhedora. Bianca Bastos Marsaioli, da Cruzeiro do Sul, calcula que a entidade ligada à maçonaria tenha 110 integrantes e essas irão atuar como multiplicadoras, repassando as informações do programa para seus círculos de amizade.  

Média de quatro meses

Inês Bordinhon sabe perfeitamente como funciona o programa Família Acolhedora e é uma incentivadora. Já recebeu 11 bebês, de zero a 4 meses. Alguns ficaram só 20 dias em sua casa, outro permaneceu por 10 meses. Calcula que, em média, ficou 4 meses com as crianças.

Ela afirma ter contato com os pais de todos os bebês. Sabe que oito foram adotados e 2 permanecem com as famílias de origem. Acompanha o crescimento de todos eles, alguns com mais proximidade, outros menos. “É gratificante saber que você está ajudando”, diz Inês, que não pensa em parar de acolher.

O que é preciso para se cadastrar?

Morar em Santos

Ter mais de 18 anos

Não ter interesse em adoção

Não ser dependente de álcool, drogas

Não passar por dificuldades financeiras

Não ter doença incapacitante

Apresentar condições favoráveis de moradia

Todos os integrantes da família aceitam o acolhimento

Onde se cadastrar: Rua Miguel Presgrave, 26, Boqueirão, telefone 3251-9333  

 

Detalhes

O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente repassa R$ 386,62 por mês à família que acolhe uma criança/adolescente

Os jovens para acolhimento têm de 0 a 18 anos incompletos

A família acolhedora tem direito de escolher a idade e o sexo de quem irá receber 92 crianças estão em instituições enquanto poderiam ser recebidas por uma família acolhedora.