Conselho dará apoio ao desenvolvimento da cidade
Um dos mais modernos instrumentos de ação política já criados em Santos. É desta maneira enfática que a administração municipal tem se referido ao Conselho de Desenvolvimento Econômico de Santos (CDES), cujo texto o projeto de Lei Complementar está em tramitação na Câmara Municipal de Santos, há cerca de três meses. Entidade de caráter consultivo, o objetivo principal do CDES será dar apoio ao planejamento econômico do Município, criando formas de desenvolvimento social. Em linhas gerais, serão 36 órgãos, sendo a maioria (30) da sociedade civil universidades, sindicatos, associações etc. juntos na tarefa de pensar a Cidade de Santos. Os representantes-conselheiros, indicados livremente por cada entidade terão um mandato com duração de dois anos, sem remuneração. As formas de planejamento e suporte serão as mais variadas e objetivas. Através do CDES será possível fomentar a captação de recursos financeiros nos âmbitos estadual, federal e até internacional para projetos e programas socioeconômicos que venham contribuir para o desenvolvimento de Santos. Isto, em vários aspectos. Desde a geração de empregos e renda, planos de integração do Porto ao Município, passando por projetos para a Área Continental, até a proposição e acompanhamento de programas que favoreçam o acesso a linhas de crédito e investimentos de pequeno e médio porte. MODERNO Um dos motes de todo este processo é efetivar um tipo de administração moderna, que deixa de lado o antigo conceito entre público e privado valorizando aquilo que, de fato, deve nortear o desenvolvimento econômico nos dias de hoje que é a articulação. Uma das inspirações do Executivo ao propor a criação do CDES é o fato de que as prefeituras, por estarem mais próximas da população vivendo seu dia a dia, num mesmo cotidiano, têm todas as condições de fomentar esta articulação, gerando os melhores resultados.