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Jardim da orla exige mais cuidados por conta do verão

Publicado: 20 de janeiro de 2017
17h 31

Com mais de 5 km de extensão, o jardim da orla recebe maior atenção e os trabalhos para sua manutenção são redobrados nessa época, por conta do verão. O foco da equipe responsável por zelar pelo famoso cartão postal da Cidade envolve principalmente o corte de grama, limpeza e os cuidados contra as pragas.

Diariamente, 12 funcionários da Prefeitura, entre operador de máquinas, auxiliar de serviços gerais, jardineiros, mestre e engenheiro agrônomo, se revezam entre as 7h e 17h na execução dos trabalhos.

O corte da grama, que por conta das altas temperaturas e chuvas cresce mais rapidamente, é semanal – fora da estação, o intervalo, em média, é de três semanas. O uso de microtratores mantém a uniformidade no corte.

Espécies

Os serviços iniciam nas imediações do Aquário e seguem até o Posto 1, no José Menino. Só não ocorrem quando chove, para não prejudicar a vegetação. São mais de 900 canteiros de plantas e 1.700 árvores e palmeiras, de acordo com o coordenador de paisagismo, engenheiro João Cirilo.

Entre os cuidados executados com maior frequência no verão estão a limpeza dos canteiros de plantas ornamentais e o trato das espécies. Algumas que colorem o jardim são características da região: lírios amarelos e brancos, biris vermelhos, crisântemos brancos, amarelos e mesclados e dracenas vermelhas. A maior parte das árvores é de chapéus-de-sol.

Limpeza

Cabe a operários da Terracom cuidar da limpeza de toda a área do jardim, além da areia. Com a temporada, o contingente de pessoal para garantir as praias limpas também está reforçado. São 140 trabalhadores, além de máquinas e veículos atuando diariamente desde as 4h até 23h20, quando recolhem cerca de 50 toneladas de lixo.

História

O jardim da orla foi idealizado pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito em 1914. Na década seguinte, começaram a surgir áreas ajardinadas em frente aos hotéis e nos anos 1930 foi construído o primeiro trecho dos jardins. O traçado atual, curvilíneo, foi projetado pelo engenheiro Armando Martins Clemente, sendo datado de 1960. É tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) do Estado de São Paulo.