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Jogos abertos: conheça o chefe do comitê dirigente

Publicado: 9 de outubro de 2003
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Experiência e conhecimento profundo do esporte são algumas das qualidades inerentes ao professor José Cleófano Maffei, da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer. Ex-atleta de voleibol, Maffei será o chefe do Comitê Dirigente do 67º Jogos Abertos do Interior (JAI), competição que ele reputa como uma das mais importantes da América Latina. Recém-chegado a Santos, com sua equipe de trabalho que durante o evento girará em torno de 450 pessoas, ele está otimista e acredita no êxito completo da promoção, conforme revela nessa entrevista concedida no Comitê de Imprensa do JAI. COMITÊ DE IMPRENSA Está tudo pronto para os Jogos e as delegações estão chegando. Quais as suas expectativas para esta edição do JAI? Maffei - As expectativas são as melhores até em função da receptividade que encontramos, o que para nós não é surpresa nenhuma. A Prefeitura de Santos, por meio do CO e de toda sua equipe dele. Nós chegamos quarta-feira (8) e 90% do que precisamos está pronto. Isso não é rotineiro de chegar e o comitê estar montado, o local do Comitê Organizador (CO), do Comitê Dirigente. Algumas vezes a gente chega e em uma cidade na sexta-feira e os técnicos ainda estão arrastando mesas. Para nós isso é muito importante devido à expectativa do início, a ansiedade, a responsabilidade de que ambos os comitês têm, que eu tenho do lado da Semes Então isso passa tranqüilidade para nós e é isso que eu tenho passado para minha equipe. CI – A infra-estrutura da Cidade já está montada para o evento. Essa estrutura atendeu os pedidos do Comitê. Correspondeu a expectativa? Maffei – Sim para nós é a melhor possível. Chegamos qurat-feira (8), não circulamos, mas já tínhamos feito isso previamente, dando sugestões. Tenho falado como o representante da Comissão. Quando eu digo nós são as instituições que nós servimos. Esse casamento está dando muito certo. O que percebi é que Santos está pronto se quiser começar agora os Jogos. Todas as providências que tinham que ser tomadas foram. Caso aconteça algum problema vamos estar juntos. Estou querendo ter uma surpresa de, pela primeira vez, não ter nenhum probleminha no evento. Eu acho que isso vai acontecer aqui e eu quero mais é que aconteça. CI – Este ano os Jogos atingiram número recorde de cidades participando, são 175 incluindo Santos. O que isso significa para o esporte e para a competição? Maffei - Além do número, da quantidade crescente da participação dos municípios, os Jogos estão crescendo em qualidade. É algo que aumenta a responsabilidade da secretaria, do município que se dispõe a sediar e partilhar conosco esta luta. Isso significa credibilidade. Eu entendo que este é o maior evento poliesportivo da América Latina, eu não tenho estudos ou pesquisa disso, mas eu ousaria dizer que nesse nível de competições entre municípios, é o maior evento poliesportivo do mundo. Eu desconheço informações que existam competições entre municípios maiores que essa. Com tantas modalidades, com a quantidade e qualidade de atletas eu desconheço. As grandes equipes de basquete, voleibol, natação e atletismo estão no Interior. CI – E todos unidos nos Jogos Abertos do Interior? Maffei - Todos aqui. Temos no período dos Jogos, nos oito dias de competição, minicampeonatos estaduais de 22 modalidades. Para a secretaria é muito importante pela sua missão de fomentar o esporte, de estimular a participação entre os municípios. E principalmente credibilidade senão ninguém ia querer participar. Nós vamos estar com cerca de 110 técnicos aqui trabalhando, na área técnica no comitê. Somando todas as pessoas na parte de direção, administrativa, na parte de suporte técnico dos locais de competição e na parte de arbitragem. São entre 420 e 450 pessoas trabalhando, que não é um número fixo durante os oito dias, quando termina uma modalidade a equipe vai embora e assim chega outra. CI – E como vai ser a disputa entre as cidades. O senhor arriscaria um palpite? Maffei - A disputa vai ser acirrada. Santos está empenhadíssimo para ganhar e tem condições para isso. São Caetano do Sul continua com condições para ganhar. São José vem comendo pelas beiradas, vem chegando, pode vir a surpreender. Guarulhos está retomando a fase, está readquirindo aquilo que teve há alguns anos atrás. Agora Santos, eu não diria que é favorita, mas pode desbancar São Caetano que é a maior concorrente, em tese, hoje. A briga vai ser entre essas quatro cidades: Santos, São Caetano, Guarulhos e São José dos Campos. CI – O que os Jogos Abertos terão de diferente em relação ao Regionais? Maffei - Tecnicamente os Jogos Abertos serão a nata, o melhor dos oito Regionais que a secretaria realizou em julho. A qualidade técnica, sem dúvida é maior, assim como o volume de atletas e o interesse da mídia são conseqüentemente é maior. A secretaria toma cuidados maiores para errar o mínimo possível, porque custa muito para um município sediar ou participar do evento. A diferença é basicamente essa: buscar oferecer mais daquilo que sempre se deu. CI – O senhor citou a qualidade técnica e dos atletas. Muitos deles participaram dos Jogos Pan-americanos. Qual o significado dessa marca para os Jogos Abertos do Interior? Maffei - Significa a importância que os Jogos têm inclusive para os atletas olímpicos e pan-americanos que vão participar. Isso só valoriza os Jogos pela tradição que ele tem, afinal de contas são 67 edições. Se não fosse isso seria mais um evento sem credibilidade.