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Dona de duas medalhas paralímpicas, mesatenista santista se prepara para decisão por vaga em Paris

Publicado: 27 de abril de 2024 - 14h06

Thadeu Aguiar

A mesatenista santista Jennyfer Parinos (Fupes) quer continuar fazendo história na modalidade no País. Dona de duas medalhas de bronze paralímpicas (Rio-2016 e Tóquio-2021), ela briga para garantir presença e conquistar mais um pódio, neste ano, nos Jogos de Paris. A tarefa não é fácil, mas longe de ser impossível para a multimedalhista, que se mantém no top 10 do Ranking Mundial.

A briga pela vaga está marcada para a Seletiva Mundial que será realizada na Tailândia, entre os dias 23 e 25 de maio. A santista precisa conquistar o ouro para carimbar o passaporte pra Paris. A experiência não tira a ansiedade da atleta. “Estou treinando muito. Tenho que garantir a vaga e também tenho sonhado com mais medalhas”, diz.

No ano passado, Jennyfer voltou dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, com duas medalhas de ouro (duplas mista e feminina) e uma prata (individual). Neste ano, vem garantindo medalha em todas as competições disputadas.

Sua caminhada em 2024 começou no Aberto do Brasil, levando o ouro na dupla mista e o bronze na dupla feminina. Foi campeã do TMB Platinium, na categoria individual, em São Paulo, e voltou com o bronze, nas duplas femininas, nos Abertos da Itália e da Espanha.

“Sinto que estou numa crescente, tanto no desempenho técnico quanto mental, e quero continuar nesse caminho”, afirma a mesatenista, que sempre se cobra por melhores desempenhos. “Sempre acho que consigo ir mais longe então acabo me cobrando pra que isso aconteça, acho que é normal de atleta”, diz.

Para alegria de Santos e do esporte nacional, Jennyfer está confiante. “Acredito muito que posso trazer mais medalhas para o Brasil”.

A TRAJETÓRIA

Quando tinha um ano de idade, Jennyfer foi diagnosticada com raquitismo hipofosfatêmico, que enfraquece os ossos. Por conta disso, suas pernas ficaram arqueadas. Em 2009, ela foi “descoberta” por uma vizinha quando jogava pingue-pongue com os amigos no prédio onde morava. Decidiu treinar, se apaixonou e percebeu a vocação para o esporte.

No currículo, ela acumula ainda conquistas como campeã mundial por equipes em 2017, prata individual nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (Peru), em 2019, prata nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e bronze por equipes no Mundial da China, em 2014.

 

Esta iniciativa contempla os itens 3 e 10 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade e Redução das Desigualdades. Conheça os outros artigos dos ODS