Tiago Corrêa desvenda o mercado da música em apresentação na expo em Santos
Pode um músico que quer atingir o grande público com a sua arte criar um modelo de negócio para ganhar dinheiro? Se ele for compositor, cantor, produtor musical, publicitário e ainda contar com uma ajudinha do Sebrae, por que o estranhamento? Essas respostas foram sanadas em apresentação na Expo Cidades Criativas Brasileiras, no Blue Med Convention Center, na quinta-feira (21).
Tiago Corrêa está envolvido com música desde pequeno. Como muitos criadores musicais, ou artesãos, como ele chama, lamentava que não chegava ao grande público, no melhor estilo ‘ninguém entende a minha arte’. Até descobrir que o mercado musical tem um sistema, se debruçar sobre ele, desvendá-lo e começar a colher os louros (e lucros) da fama. Seu canal no YouTube tem milhões de visualizações.
O sistema (agora) é simples. Um ciclo contínuo que envolve artesão (criação), arte (produto), artista (experiência, show), consumo (público). O criador ganha com direitos autorais, o artista atrai a mídia, que impulsiona as vendas, e o público compra. “Claro que o ideal é ser o Michael Jackson”, brinca Corrêa, referindo-se a quem ganha como artesão, artista, gera mídia, completo.
Mas o músico avisa que nada disso adianta sem autenticidade. “É preciso ter lugar de fala para que o público se identifique com você. Não adianta criar um axé se você é gaúcho como eu”, aconselha.