Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Trabalhadores decidem manter o movimento

Publicado: 3 de abril de 2001
0h 00

Em assembléia, ontem à noite (03), na Praça Mauá, estivadores e trabalhadores do bloco decidiram manter o movimento e aguardar a nova tentativa de negociação que acontece, hoje (04), pela manhã, no Ministério Público do Trabalho, na Capital. Os portuários, que iniciaram e encerraram a assembléia com a execução do Hino Nacional, também vão manter a concentração na praça. Ao retornar de São Paulo, por volta das 20h30, após a audiência no Tribunal Regional do Trabalho, o presidente do sindicato da Estiva, Vanderlei José da Silva, lamentou a decisão do TRT, que considerou abusiva a greve e determinou a imediata volta ao trabalho, instituindo novo valor para multa diária pelo descumprimento da sentença: de R$ 50 mil para R$ 200 mil. O TRT julgou algo que não existe, pois não há greve. O que existe é um movimento de protesto pela moralização do trabalho, afirmou o dirigente. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Bloco, João Saldanha, o TRT tratou os trabalhadores como selvagens, desrespeitando aqueles que geram a riqueza do País. Ao falar à categoria, Vanderlei José da Silva fez um balanço das reuniões, durante todo o dia de ontem, como a acorrida no Palácio dos Bandeirantes, com o secretário estadual de Relações do Trabalho, Walter Barelli. O secretário se propôs a intermediar as negociações no TRT e lançou proposta de trégua de 30 dias no movimento dos trabalhadores. Do encontro participaram, representantes da Prefeitura de Santos e deputados estaduais. O sindicalista destacou a mobilização dos políticos da região na defesa dos portuários, enfatizando o papel fundamental que a Administração Municipal vem desempenhando nas negociações.