Taxa de sinistro já garantiu mais de r$ 3 milhões aos bombeiros

Desde 1997, quando foi instituída a Taxa de Sinistro, a Prefeitura já destinou R$ 3,2 milhões ao Corpo de Bombeiros, em forma de viaturas, equipamentos e suprimentos. Apenas em 2002, foram R$ 623.945,00. Para 2003, pelo menos R$ 256 mil já estão empenhados, para aquisição de baterias de rádio, materiais de limpeza, pequenos pagamentos e alimentação. Além deste valor, a Prefeitura deve ainda destinar novos montantes, de acordo com a arrecadação e com as solicitações dos próprios Bombeiros. Com a intenção de contribuir para a melhoria dos serviços prestados pelos Bombeiros em Santos, a Taxa de Sinistro foi instituída em 1997, através de um convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado. O acordo prevê que o gerenciamento dos recursos fica a cargo da corporação, que encaminha à Prefeitura as especificações de suas necessidades. Esta, por sua vez, realiza os processos licitatórios, compra os materiais e os repassa. E, embora a responsabilidade sobre os Bombeiros seja do Governo do Estado, nos últimos cinco anos a contribuição dos munícipes santistas já serviu, entre outras coisas, para a aquisição de três unidades de resgate, três veículos de combate à incêndio e dois autotanques, além de inúmeros outros equipamentos. E permitiu ainda a reforma da sede da corporação na Zona Noroeste e a construção de um posto na Ponta da Praia e de um prédio para Seção Técnica, na Av. Conselheiro Nébias. DEFESA CIVIL A partir de 2001, parte da arrecadação proveniente da Taxa de Sinistro é destinada à Defesa Civil. O órgão, que até aquele ano sofria com a falta de recursos para manutenção e aquisição de equipamentos, já recebeu desde então R$ 767 mil, sendo que a maior parcela foi obtida em 2002, com R$ 541.997,00. Entre as principais aquisições realizadas graças a esse dinheiro, está a de uma ambulância de resgate dotada de UTI.