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Sepultamento no paquetá é marcado por pronunciamento do presidente

Publicado: 7 de março de 2001
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O sepultamento do corpo do governador Mário Covas foi acompanhado por familiares, autoridades da região, estaduais e federais, políticos de várias legendas, amigos e admiradores. O presidente Fernando Henrique Cardoso, foi ao Cemitério do Paquetá, para a cerimônia do adeus, junto com a esposa, a primeira-dama Ruth Cardoso, e fez um breve mas emocionado pronunciamento de despedida. Exatamente às 14 horas, o caixão baixava sepultura, no jazigo da família onde estão enterrados o pai do governador e a filha Sílvia. Covas foi enterrado ao som do Toque de Silêncio da Banda de Clarins do Regimento de Cavalaria do Batalhão Nove de Julho, da Polícia Militar. Apesar do forte calor, por volta do meio-dia, quando o cortejo que trouxe o corpo do governador desde São Paulo nem havia chegado à Cidade, já era grande a concentração de populares em frente ao Paquetá. Todo o muro da frente do cemitério estava tomado por coroas de flores. Do lado de dentro, no local da sepultura, foi armada uma espécie de tenda. O presidente Fernando Henrique e sua comitiva chegaram ao cemitério poucos minutos antes do caixão passar pelo portão principal. A urna com o corpo do governador chegou ao Paquetá às 13h40, conduzida por cadetes da Academia do Barro Branco, sendo acompanhado a seguir, pela esposa, dona Lila, os filhos, Mário e Renata, seus netos, e por sua irmã Nídia. O caixão estava coberto pela bandeira do Estado de São Paulo. Houve queima de fogos e chuva de pétalas de rosas lançadas pelos helicópteros. A concentração de pessoas junto à campa, chegou a dificultar a passagem do caixão e dos próprios familiares. O bispo diocesano, dom Jacyr Braido, conduziu os presentes na oração do Pai-Nosso. Também o bispo emérito de Santos, dom David Picão e o ex-reitor do Santuário do Valongo, frei Rozântimo, participaram da cerimônia. Quando o caixão desceu à sepultura, estava coberto pela bandeira do Santos Futebol Clube, do qual Covas era torcedor fanático. Fernando Henrique foi o único a falar e disse que o que viu pelas ruas de São Paulo foi a consagração de Covas – a quem chamou apenas de Mário. O novo governador do Estado, Geraldo Alckmin, e a esposa Maria Lúcia, acompanharam a cerimônia, que teve a presença de várias outras autoridades, como os ministros Paulo Renato Souza (Educação) e José Serra (Saúde); a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o marido, o senador Eduardo Suplicy; o também senador Romeu Tuma, o governador do Espírito Santo, José Inácio, além de secretários do governo Covas, deputados federais e estaduais entre outras. Os representantes do Executivo de Santos e outras lideranças políticas da região, além de representantes de entidades e órgãos diversos foram ao cemitério do Paquetá para assistir ao enterro do governador . O presidente Fernando Henrique deixou o cemitério rapidamente, escoltado pelos seguranças. Às 14h20, o helicóptero da comitiva presidencial decolava de área junto ao Porto. Já a viúva, dona Lila, precisou de algum tempo para deixar o local, parando sucessivamente para receber manifestações de carinho. MISSA Na próxima segunda-feira (12), será rezada a missa de sétimo dia de falecimento do governador Mário Covas. A celebração acontecerá na Catedral de Santos, às 18h30, sendo presidida pelo bispo diocesano, dom Jacyr Braido.