Seminário raio x do porto: debates apontam metas prioritárias

Eficiência, investimentos e criatividade foram três dos principais pontos que devem ser as metas prioritárias para o novo modelo de gestão do Porto de Santos. Este destaque foi feito pelos participantes das mesas-redondas realizadas, na manhã de ontem (23), durante o ´Seminário Raio X do Porto - Fórum para a Regionalização do Porto de Santos´. A primeira mesa-redonda, mediada pelo jornalista da TV Globo, José Roberto Burnier, ´O Futuro da Região no Novo Modelo Portuário´, contou com a participação de representantes da Câmara Frderal; do secretário-geral da Intersindical Portuária, Everandy Cirino dos Santos; do presidente do Órgão Gestor de Mão- de-Obra (Ogmo), André Luiz Marques Canoilas; e do presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Antônio Carlos Rodrigues Branco. Todos os participantes foram unânimes em destacar a necessidade de - já nas discussões da comissão formada para avaliar o melhor modelo para a gestão do Porto, assim como em todo o processo de regionalização - se lançar, de fato, um novo olhar sobre as questões que envolvem o complexo portuário, enfatizando sua contínua modernização, geradora da possibilidade de competição interna e externa. "Nós avançamos bastante em relação à eficiência, e temos que continuar avançando para que possamos competir e manter o Porto. Mas, acredito também que o modelo de gestão, seja qual for, deva ser principalmente desassociado de interesses políticos, que não beneficiam de modo algum o desenvolvimento do trabalho portuário e, conseqüentemente, da região", destacou o presidente do Ogmo, André Canoilas. DIREITO Em seguida, o jornalista Eduardo Silva, da TV Tribuna, comandou os debates entre o advogado especializado em Direito Portuário, Benjamin Gallotti Beserra; Ivan Rigolin, especializado em Direito Administrativo; e Frederico Vaz Pacheco de Castro, advogado de A Tribuna. Os assuntos enfocados foram os conflitos jurídicos no Porto de Santos. Os convidados falaram da atual legislação portuária, e enfatizaram a possibilidade de haver algumas adaptações, em decorrência da provável mudança no modelo de gestão.