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Santos é a terceira do estado em desenvolvimento econômico

Publicado: 25 de junho de 2003
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Santos é a terceira melhor cidade do ranking de Índice de Desenvolvimento Econômico Equilibrado (Idee) do Estado de São Paulo. O município, na classificação geral, que contou com a participação de 55 cidades, só ficou abaixo de São Caetano, primeiro colocado, que recentemente conquistou o título de campeão nacional do Índice de Desenvolvimento Humano, e da cidade de Paulínia. A divulgação do Idee, promovido pelo Instituto de Estudos Metropolitanos (Ieme), em parceria com a Target Marketing e Pesquisas, aconteceu ontem (25), no Centro de Convenções do Hotel Plaza Mayor, em Santo André, e contou com a presença de prefeitos, secretários municipais, deputados e vereadores de diversos municípios que participaram do ranking. A classificação de Santos não surpreendeu os organizadores da pesquisa, nem mesmo pelo fato de ter superado cidades como São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e São Bernardo do Campo, entre outras. Segundo Daniel Lima, um dos idealizadores do Ieme, a cidade se saiu bem nos cinco quesitos (índice de inclusão digital, de ISS, Valor Adicionado, IPVA e de Potencial de Consumo) que serviram para indicar os melhores municípios de potencial econômico. É uma prova de que Santos está no caminho certo na aplicação de políticas públicas e de investimentos no município, comentou Daniel Lima. Dentro do índices selecionados para a formação do Idee, Santos ficou em segundo lugar no quesito IPVA, em quinto de arrecadação de ISS, em segundo em inclusão digital, segundo em potencial de consumo e 40º em valor adicional. CIDADES ENVOLVIDAS O Índice de Desenvolvimento Econômico Equilibrado (Idee) envolveu 55 cidades responsáveis por 70% do PIB do Estado de São Paulo. Foram utilizados como referências os índices de Potencial de Consumo, do Valor Adicionado, do Mapa de Inclusão digital, onde Santos ficou em segundo lugar em relação ao número de computadores por habitante, do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre Serviços (ISS), como forma de criar um novo paradigma estatístico. Segundo um dos responsáveis pelo Instituto de Estudos Metropolitanos (Ieme), Daniel Lima, não foi utilizado qualquer indicador que não seja mensurável. Só nos baseamos em dados oficiais, comentou, explicando que a subjetividade é o atalho para a desmoralização de qualquer estudo comparativo. Para Marcos Pazzini, diretor-executivo da Target Marketing e Pesquisas, parceira da Ieme na construção do Idee e criadora do Índice de Potencial de Consumo (IPC), é importante agregar informações que permitam fazer correlações entre cidade e regiões e estabelecer referências do que pode ser melhorado. Entre os primeiros 25 colocados no ranking há apenas cinco municípios da Grande São Paulo, o que mostra, entre outros fatores, o quanto essas áreas superpovoadas perderam riqueza e qualidade de vida ao longo dos últimos 15 anos.