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Repúblicas são exemplos de bom tratamento a idosos

Publicado: 5 de junho de 2003
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Pioneiras no Brasil, as Repúblicas para Idosos existentes em Santos surgiram da iniciativa dos próprios idosos que freqüentavam os encontros realizados nos centros de convivência da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac). A intenção era que eles tivessem condições de amenizar seus problemas de moradia, da falta de familiares e a dificuldade financeira para a sobrevivência. Assim, nasceu a República Bem Viver, em 1996, com capacidade para 14 moradores. A iniciativa produziu resultados tão satisfatórios que foram criadas mais três casas, Fraternidade, Vitória e Renascer. Ao todo, elas têm capacidade para receber 40 pessoas. Para viver em uma delas é necessário ter mais de 60 anos, morar sozinho em Santos, não ter vínculos familiares ou ter dificuldade de relacionamento com a família, e ganhar de um a três salários mínimos. Após integrarem uma das Repúblicas, os idosos recebem acompanhamento constante, por meio de reuniões para discussão de temas como fatos cotidianos, convivência coletiva, vida diária, distribuição de tarefas e outros assuntos. Se necessário, é feito um acompanhamento individual e só há interferência nas questões relacionadas à saúde quando os idosos solicitam. O programa santista tem sido exemplo para outras regiões do Brasil. Somente no mês passado, as Repúblicas Vitória e Renascer, receberam as visitas de estudantes de Serviço Social, da Instituição Toledo de Ensino, de Bauru, e de técnicos da Prefeitura de Santo André, que têm a intenção de implantar este projeto em sua cidade.