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República: há 112 anos, um marechal proclamava o novo sistema

Publicado: 13 de novembro de 2001
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Nesta quinta-feira, será celebrada a data em que, há 112 anos, o marechal Deodoro da Fonseca entrou no quartel-general do Exército (hoje, Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro), montado num cavalo e terminou com a última reunião do Gabinete da Monarquia. Naquele instante, era proclamada a República do Brasil, dissolvendo as Assembléias Provinciais e as Câmaras Municipais e nomeando governadores para os Estados (antigas províncias). Ao ser comunicada ao povo e aos militares a queda monárquica, o parque de artilharia dava uma salva de 21 tiros com canhões. O marechal Deodoro da Fonseca, Quintino Bocaiúva e o tenente-coronel Beijamin Constant, líderes do movimento, foram disputados pelo povo e pelos militares, que os carregaram em triunfo. A população percorreu as ruas do centro da cidade, formando diversos grupos precedidos por bandas de música. Na tarde do mesmo dia, alguns republicanos civis, entre eles, José do Patrocínio e Lopes Trovão, redigiram a Ata da Proclamação. O País começava a viver sob um novo regime político, ganhando novo hino, heróis nacionais e bandeira (trata-se da atual, instituída em 19 de novembro de 1889). A Constituição de 1824 também deixava de vigorar. Com o fim da Monarquia, foi instalado o governo provisório que ordenou o banimento da família imperial. Um dia após a proclamação da República, D. Pedro II recebeu uma mensagem exigindo sua retirada do País e cedeu à ordem, juntamente, com toda a sua família no dia 17 de novembro de 1889. FERIADO A data da Proclamação da República está vinculada ao calendário de feriados nacionais. Na Cidade, a Administração Municipal declarou, através do Decreto nº 3.817 do último 31 de outubro, ponto facultativo sexta-feira (16) nas repartições públicas, excetuando os serviços considerados essenciais nos termos da Constituição Federal.