Orgulho de ser brasileiro contagia os santistas

Pelo menos em algum momento das 3h15, que durou o desfile comemorativo ao Dia da Independência, as 15 mil pessoas, entre participantes e platéia, esqueceram os problemas particulares e aqueles que afetam a Nação e se orgulharam de ser brasileiro. Entre os estudantes, muitos desfilaram pela primeira vez, como foi demonstrado por um grupo de meninas de 11 anos, cursando a 5ª série da Escola Estadual Luiza Macuco. Reunidas na dispersão, Marcelle Pugliesi Alves, Thainá de Magalhães e Hellen Fernandes, aguardavam o transporte de retorno para a escola, enquanto comentavam os momentos de ansiedade durante o trajeto, entre os canais 6 e 5. O professor de Educação Física, Rômulo Martins Rossi, não poupou elogios aos 30 porta-bandeiras do Colégio Anglo Americano que, com exatidão acompanharam o compasso forte do instrutor. A alegria também era visível entre os pais e parentes de Rafael Silva Pauliquevis, de 4 anos, que desfilou ladeado pelas meninas Nathalie Pereira, Iris Branco e Giulia Fernandes, todas com apenas 3 anos de idade. Outro que comemorou bastante foi Arthur Ferreira da Silva Jr., das escolas Tró-lóló e Pax, que estreou com 50 alunos na festa cívica. Entre eles, Bianca Nóvoa Durante, que apesar da dor leve nas pernas, gostou da nova experiência e participa na escola, todas manhã, do hasteamento da bandeira e da execução do hino nacional. PÚBLICO Entre o público de aproximadamente 15 mil pessoas, alguns se destacaram entre a multidão, como foi o caso de Gabriel Gutierrez Lopes Santana, de 3 anos, que amparado no colo da mãe gesticulava em direção às ambulâncias da Secretaria Municipal de Saúde, durante a passagem de sirene aberta. A pequena Silvia Ramos, de 8 anos, constantemente era contida pelos guardas por avançar sobre a pista de desfile. Os idosos também se fizeram presentes, como casal Humberto e Aida Rasteiro, ambos de 78 anos, admiradores da bisneta, a pequena Daiane. Próxima ao palanque oficial, Marlene Maria Fonenla, considerou o evento comovente e maravilhoso ao comparar com o seu último, na década de 70.