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Monumentos contam história da cidade e do país

Publicado: 11 de novembro de 2004
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A História está nas ruas. Esta é uma velha máxima de pesquisadores e estudantes de História. Se os livros e documentos registram os fatos, prédios, ruas e monumentos são testemunhas dos acontecimentos. Em Santos, no Centro Histórico, a cada esquina vemos transbordar a tradição de uma das Cidades mais antigas e importantes do País. Por toda Cidade, turistas e munícipes contam com cerca de 100 monumentos históricos, todos, continuamente preservados pela Seção de Patrimônio Cultural, por intermédio da Secretaria de Cultura (Secult). Vamos começar pelo homem que fundou a Vila de Santos: Brás Cubas. Localizado na Praça da República, o monumento foi construído pelo escultor Lourenço Massa e inaugurado em 26 de janeiro de 1908. A obra foi erguida com uma base formada por três degraus de granito, um pedestal circundado por figuras alegóricas, em mármore carrara, e elementos de ornamentação decorativa em bronze, além da estátua de Brás Cubas. O Pantheon dos Andradas (Praça Barão do Rio Branco s/nº), atualmente em restauro, também é uma das principais obras históricas da Cidade. Inaugurado em 1923, o Pantheon abriga a urna funerária do Patriarca da Independência, José Bonifácio, e de seus irmãos. O local conta com oito painéis de bronze com cenas da história do Brasil. Em frente ao Pantheon, no centro da Praça Barão do Rio Branco, a estátua de Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle, os empresários que obtiveram a concessão para construção do Porto, em 1886. Essas duas famílias encabeçaram o grupo que explorou as atividades portuárias por 90 anos. Falando em Porto, o maior da América Latina, na Praça Silvério de Souza, próximo ao Armazém 4, conta com o monumento ao Trabalhador Portuário. Seus autores são Vito D"Alessio e Juvenal Irene. A estátua tem 12 metros de altura e é uma justa homenagem àqueles homens que sustentaram o Porto na costas. Na praia, além da estátua de Vicente de Carvalho – o poeta do mar – (Boqueirão), há os monumentos à imigração japonesa (próximo ao colégio Escolástica Rosa), ao Descobrimento da América (Cristóvão Colombo, no Pompéia), o busto do poeta Martins Fontes (Pompéia) e a estátua em homenagem a Saturnino de Brito (executor do Plano de Saneamento da Cidade, em 1905), também nos jardins do José Menino. Há ainda o monumento ao Duque de Caxias, patrono do Exército Nacional, no jardim da praia, em frente ao nº 157 da Av. Bartolomeu de Gusmão, ao líder Zumbi, na Praça Palmares, entre outros monumentos por todos os bairros.