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Mercado Municipal: referência em tradição e qualidade

Publicado: 6 de fevereiro de 2012
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Açougues, hortifrutigranjeiros, empórios, floricultura, lanchonetes, cafeteria, laticínios, peixarias e loja de eletroeletrônicos. Embora de ramos distintos, oferecem produtos no atacado e varejo num só endereço: o Mercado Municipal, na Vila Nova, tradicional ponto comercial. E também importante no processo de revitalização da região central. Os visitantes encontram no piso térreo 23 boxes, abertos de terça-feira a sábado, das 7h às 18h, domingo, das 7h às 13h, e segunda, das 7h às 12h. No mezanino, há outros 13 boxes com antiguidades.

Uma das comerciantes mais antigas, Odete Ferreira, 73 anos, está no Mercado há 47. "A tradição aqui é qualidade, bom atendimento e limpeza. Sendo verdadeiro você vende o que quiser. Tenho fregueses do mundo inteiro", afirma.

Mais conhecido como "Baixinho", Luzinal Nunes da Silva, 68, é outro "veterano" no comércio - trabalha no local há 42 anos. "As coisas estão melhorando com a revitalização do entorno", disse, acrescentando que tem fregueses que compram em seu box há mais de 30 anos.

Marilene Santos Godoy, 63 anos, é comerciante há 30 no Mercado, e tem cuidado especial para deixar seus produtos vistosos aos olhos dos clientes. "Descasco as cebolas para ficarem com aspecto mais limpo e bonito. Quem gosta muito desta cebola são os restaurantes. Aqui, nossos produtos têm qualidade, pois recebemos mercadoria diariamente".

Moradora do entorno, a doméstica Ilma Maria de Jesus, 40, vai sempre ao Mercado com a filha, Manuela, 4. "Vim comprar carne para o almoço. A qualidade é bem melhor". Trabalhando no açougue há 22 anos, a comerciante Lucita Bento Rodrigues, 66, também faz propaganda: "Todo dia chega carne fresquinha e desossamos aqui. Inclusive temos motoboy para fazer entrega, e muitos restaurantes tradicionais da cidade são nossos clientes".

Freguesa antiga, Geni Pereira de Carvalho, 62, comprova. "São produtos bons. Compro para meu patrão e para mim". O carpinteiro Ed Nilson Pereira do Nascimento, 36, morador do Macuco, concorda: "São produtos frescos".

História
Situado na Praça Iguatemi Martins, o prédio do Mercado foi projetado pelo engenheiro José Maria Silva Neves em 1939, seguindo linhas arquitetônicas no estilo racionalista. A primeira etapa da obra, iniciada em 1943, foi concluída cinco anos depois.

Com o tempo, o imóvel passou por transformações e, em 2003, houve reforma, com substituição dos sistemas elétrico e hidráulico, janelas, telhados e do revestimento externo e interno.

Hoje, o local atrela centro comercial com eventos e atividades sociais, culturais e de lazer, e oferta de cursos profissionalizantes. Abriga também o Dear-RCH (Departamento da Administração da Região Central Histórica), Seseg (Secretaria de Segurança), Guarda Municipal, Guardião-Cidadão, IBGE, Correios, Instituto Querô e, no prédio anexo, o Restaurante Bom Prato e a Codeso (Coordenadoria de Equipamentos de Desenvolvimento Social), da Secretaria de Assistência Social.

O imóvel, equipado com rampas de acessibilidade para deficientes, assim como banheiros, já foi cenário de novela do SBT e dos filmes "Querô", baseado na obra de Plínio Marcos, e de "Lula, o filho do Brasil".