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Marapé completará 49 anos amanhã (13)

Publicado: 11 de junho de 2003
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Perapé. Pera: mar e Pé: caminho. Caminho do Mar. Esta é a origem da palavra que dá nome ao tradicional bairro do Marapé que completa 49 anos, na amanhã (13). Durante muitos anos, a área era o único acesso entre a praia e o que é hoje o Centro de Santos. Numa mistura de tupi-guarani com português, passou de Perapé a Marapé. Com mais de 21 mil habitantes, o bairro é rico em tradições e detalhes. Os mais antigos lembram dos vários times de várzeas, do bonde 37 e do bloco Dengosas do Marapé. Mas não são só lembranças e entre os tradicionais pontos do bairro, está a Igreja de São Judas Tadeu, que realiza uma procissão anual (28 de outubro) em louvor ao Santo, reunindo milhares de devotos de todos os bairros e de cidades vizinhas. Ali também se encontram o maior clube em área de Santos, a Associação Atlética dos Portuários, com 74.600 m²; a Escola de Samba União Imperial e o Mercado Popular da Avenida Pinheiro Machado. No Marapé, está localizado o maior cemitério vertical do mundo: a Memorial Necrópole Ecumênica, na Avenida Nilo Peçanha, que tem seu nome assinalado no Guiness Book, o Livro dos Recordes. INFRA-ESTRUTURA A exemplo do que ocorre em toda a Cidade, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp) vem realizando constantemente a manutenção de ruas, praças e locais públicos. No setor de Saúde, a Prefeitura mantém a Policlínica do Marapé, que realiza, por mês, uma média de seis mil atendimentos, entre ocorrências médicas e odontológicas. A Policlínica é referência em atendimento relacionado à Saúde do Idoso, à Endodontia (tratamento de canal) e atendimento ao adolescente. Também estão instaladas no bairro quatro escolas municipais: as emeis José da Costa Barbosa e Alcides Lobo Viana e as emefs Ayrton Senna. HOSPITALIDADE Ao lado de tanta história e lugares importantes, está a não menos tradicional hospitalidade. Alberto Borges, presidente da Sociedade de Melhoramentos do Marapé, destaca essa boa convivência. De manhã, é sempre muito bom andar pelo bairro. A cada esquina você encontra um conhecido e uma pessoa amiga que faz questão de desejar bom dia, diz. Todos gente boa, com esta frase, o cartorário aposentado Antônio Teixeira, criado no Marapé, define os moradores do bairro. Conheço bem o pessoal. Morei em dois pontos diferentes do Marapé e a vizinhança sempre foi a melhor, comenta. Para a dona de casa, Neide Dantas, o Marapé é, mesmo, um dos melhores bairros de Santos. Mais de 60 anos: primeiro na Rua Álvares Cabral e, atualmente, Rua Saturnino de Brito, conta. Apressada com os afazeres de casa, dona Neide acrescenta: Excelente vizinhança. O povo aqui se ajuda e se conhece. Morando há dois anos no bairro, o aposentado Valdeci Antônio da Silva conta que foi muito bem recebido. Eu morava na Ponta da Praia, pelo pouco tempo aqui, o entrosamento não poderia ser melhor. As pessoas me conhecem, cumprimentam. Há muita consideração, diz.