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José herrera expõe fotos de pelé no masp

Publicado: 31 de janeiro de 2002
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Os grandes acontecimentos da vida de Pelé, registrados nas lentes de José Dias Herrera - o repórter fotográfico atuante mais antigo do Brasil - serão apreciados no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na exposição Pelé, a Arte do Rei, promovida pela Coca-Cola, que estará aberta ao público a partir de amanhã (2) e reunirá mais de 50 fotos do rei do futebol, além de prêmios e troféus conquistados durante e depois da trajetória nos gramados. Hoje (1º/2), o evento será inaugurado, oficialmente, com um coquetel para os convidados, entre eles, o fotógrafo que acompanhou de perto momentos particulares da vida e da carreira do craque no Santos Futebol Clube, desde o primeiro dia em que chegou à Cidade. Chamado, carinhosamente, de Zezinho por Pelé, Herrera – que trabalha na Secretaria de Comunicação (Secom) há 24 anos – guarda em seu acervo pessoal mais de 500 fotos do ex-jogador. Entre as mais marcantes e que estarão na exposição, José Herrera destaca a que o craque vestia, pela primeira vez, a camisa número dez do Santos. Outra considerada especial pelo fotógrafo é a de uma partida do time realizada em um estádio de futebol na França. Eu fotografei Pelé com a cabeça baixa e triste no vestiário, enquanto a multidão enlouquecida gritava o nome dele. Na ocasião, Pelé estava machucado e não podia jogar. Enquanto ele não se apresentou no gramado, apenas para todos pudessem vê-lo, o público não sossegou, recorda o momento emocionante. As situações históricas do rei, registradas por José Herrera – que ganhou recentemente uma bola autografada por Pelé e reúne mais de dez prêmios - estarão em exposição até o dia 31 de março no Masp, na Av. Paulista, 1578, de terça à domingo, das 11 às 18 horas. CARREIRA Aos 81 anos, José Herrera é apaixonado pelo Município e fotografa, profissionalmente, há 64 anos. Ele já trabalhou nos jornais O Diário e A Tribuna e guarda em sua casa, cerca de um milhão de negativos. Também já foi homenageado por diversas instituições da Cidade, além da Câmara de Deputados de São Paulo. Apaixonado pela profissão, Herrera afirma que é preciso sensibilidade ao fotografar: A fotografia é uma constante; quem fotografa uma vez, não pode e não quer parar mais. O desejo do repórter fotográfico mais antigo do Brasil é, um dia, realizar uma exposição de fotos de pôr-do-sol. Eu fotografo, quase todos os dias, este espetáculo vivo da natureza. E ele sempre é diferente, a cada dia, revela.