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Inflação apurada em santos foi de 10,36% em 2002

Publicado: 17 de janeiro de 2003
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A inflação registrada em Santos, em 2002, foi de 10,36%, conforme dados revelados pelo Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos (Nese), da Universidade Santa Cecília. O índice reflete a mesma tendência inflacionária, se comparado com a média nacional apurada por outros órgãos oficiais, e apresentou uma grande variação a partir do mês de setembro, quando a inflação medida registrava um acumulado de 3,71%, subindo para o patamar final nos últimos quatro meses. Em dezembro, último mês da medição - cuja coleta de dados com mais de dois mil itens se estendeu no período de 20 de novembro a 19 de dezembro – a inflação apurada foi de 2,07%, considerada extremamente alta para uma economia estabilizada. De acordo com o estudo apresentado pelos técnicos do Nese, que completou um ano de atividades na avaliação da inflação da Cidade, os dois itens responsáveis pelo crescimento do índice inflacionário foram Habitação, com um total acumulado de 3,850 pontos percentuais e a Alimentação, com uma variação ponderada de 2,568. Nota-se também no estudo que a inflação apresentou um crescimento acentuado a partir de setembro, motivada em grande parte pela alta do dólar, desvalorização do Real e aumento de tarifas públicas, explicou o economista Jorge Manuel Souza Ferreira, do Nese. A especulação durante o período eleitoral foi uma das razões para a alta do dólar que, como conseqüência, elevou preços em vários setores e contribuiu para o crescimento do índice de inflação. Para o coordenador do Nese, Alcindo Gonçalves, este crescimento inflacionário deverá apresentar um retrocesso nos primeiros meses deste ano. O dólar já apresenta uma queda considerável, a especulação em relação ao novo governo federal também caiu bastante e a tendência é o equilíbrio da economia e a redução do índice inflacionário. Gonçalves, no entanto, faz um alerta importante: A economia do Brasil, todavia, é muito fragilizada e fatos no exterior, como uma possível invasão do Iraque ou a continuidade de paralisação da produção de petróleo na Venezuela podem ter consequências ruins para o nosso País.