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Índice da Firjan aponta crescimento socioeconômico de Santos

Publicado: 29 de novembro de 2011
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Santos é a 12ª cidade no ranking nacional de desenvolvimento e a 11ª em nível estadual, segundo estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). O órgão avalia o desempenho dos municípios brasileiros em três áreas: emprego e renda, educação e saúde, com dados fornecidos pelos respectivos ministérios. O resultado comprova o salto no crescimento socioeconômico de Santos, que ocupava em 2005, respectivamente, o 58º lugar geral e o 52º no Estado.

Na edição 2011 do Índice Firjan (data-base 2009), Santos alcançou média de 0,8924, contra 0,8576 em 2005. A pontuação varia de 0 a 1, com quatro categorias de desenvolvimento: baixo (0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).

A cidade ocupa posição privilegiada no universo de mais de 5.500 municípios brasileiros e, segundo o gerente de estudos econômicos do sistema Firjan, Guilherme Mercês, está na lista dos 100 maiores pelo índice da federação no país. "Essa classificação é atualmente restrita a apenas 4,2% das cidades".

Mercês acrescentou que o avanço santista entre 2005 e 2009 (de 4,06%) se destaca por seu caráter homogêneo, distribuído em emprego e renda (+2,51%), educação (+4,53%) e saúde (+5,02%). "O salto de Santos no ranking é explicado tanto pela melhoria nas três áreas de desenvolvimento quanto pela trajetória de municípios que se encontravam em posições superiores em 2005, mas cresceram menos nesse período".

Desempenho -
O IFDM/2009 traz Santos à frente de importantes municípios e mesmo capitais. O desempenho da cidade no ranking nacional é superior, por exemplo, ao de Vitória (ES), 26º; Curitiba (PR), 36º; Florianópolis (SC), 42º; Campo Grande (MS), 48º; Belo Horizonte (MG), 60º; Palmas (TO), 69º e Rio de Janeiro (RJ), 77º.

Na educação, Santos atingiu nota 0,9312 (a máxima é 1,0) e, considerando os 12 com a melhor média do país, ficou atrás apenas de Paulínia, Marília, Araraquara, São José do Rio Preto e Indaiatuba. O estudo considera as seguintes variáveis: taxas de matrícula na educação infantil, de abandono e de distorção de idade - série, percentual de docentes com ensino superior, média de horas aula diárias e resultado do Ideb.

A performance do município na saúde também foi expressiva, com nota de 0,9143. A avaliação leva em conta as consultas no pré-natal, óbitos por causas mal definidas e mortes infantis por motivos evitáveis. Quanto ao emprego e renda, baseado em geração de vagas, estoque de emprego formal e salários médios, a pontuação foi 0,8318.