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Finados: celebração começou há mais de mil anos

Publicado: 31 de outubro de 2001
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O Dia de Finados é uma data dedicada à celebração da vida eterna das pessoas que faleceram. Mas, a reverência aos mortos é uma tradição que existe há muito tempo e era associada, entre alguns povos, ao culto da terra e à fertilidade. Os que não estavam mais entre os vivos eram lembrados como sementes que renasciam. Nas culturas mais primitivas que sobrevivem, até hoje, também ocorre essas celebrações. É o caso do quarup, ritual comum entre alguns grupos indígenas brasileiros, no qual a morte e o renascimento são comemorados na mesma cerimônia. Os cristãos rezam pelos falecidos e visitam túmulos de mártires desde o século I. No século IV, haviam missas que celebravam a memória dos mortos e no século V, a Igreja dedicou um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém se lembrava. No século XI, os papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) já obrigavam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Mas, o Dia de Finados começou a existir em 2 de novembro de 998 por Santo Odilon, também conhecido como Odílio, um abade do mosteiro beneditino de Cluny, na França, que determinou aos monges as rezas por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. LEI ORGÂNICA Na Cidade, a data foi vinculada ao calendário de feriados municipais, através de uma nova redação do artigo 245 da Lei Orgânica do Município de 14 de março de 1991.