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Especial: diário oficial homenageia revolução de 32

Publicado: 2 de julho de 2004
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No dia 9 de julho, o Estado de São Paulo comemora os 74 anos do Movimento Constitucionalista de 1932, um marco que exigiu uma constituição ao país e a democracia. Foi o maior conflito armado dentro do Brasil e a maior mobilização popular da nossa história: três meses. A partir deste sábado (3) até a sexta-feira (9), o leitor terá a oportunidade de saber um pouco mais dessa história, em especial da participação de Santos em todo o processo e algumas curiosidades. Tudo começou com o inconformismo de São Paulo contra a ditadura de Getúlio Vargas, que assumiu a Presidência da República com um golpe de Estado. O principal conflito foi o fim da política café com leite, que mantinha São Paulo e Minas Gerais como líderes. Com isso, os paulistas cobraram do Governo Federal maior participação, e o resultado foi a ameaça de diminuição do poder dentro do Estado, com a nomeação de um interventor não paulista para governar São Paulo. Diante disso, a única alternativa encontrada pelos rebeldes, entre eles estudantes, médicos, advogados e jornalistas, foi a defesa de seus ideais com armas. A luta foi difícil, o governo tinha o poder militar e os paulistas se abasteciam de comida e armamento somente com o que era fornecido pelo Estado, pois só depois o Mato Grosso prestou apoio. O saldo foi o envolvimento de 135 mil pessoas e cerca de 900 soldados paulistas mortos, quase o dobro das perdas da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial. Porém, dois anos depois, aconteceu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte.