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Comunidade pretende organizar quermesse no próximo ano

Publicado: 3 de julho de 2002
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O sucesso da retomada da Procissão de São Pedro, no último domingo (30), após um intervalo de 10 anos, foi tão grande que, para o próximo ano, a comunidade da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes e os moradores dos edifícios da orla na Ponta de Praia que ficam próximos à igreja estão pensando em organizar uma quermesse, com barracas e comidas típicas das festas juninas. Segundo Aureovaldo Barros, membro da comunidade dos navegantes há 21 anos, o evento conseguiu reascender a crença dos pescadores e do povo local. A repercussão da procissão foi incrível. A população do bairro achou tudo perfeito, até o tempo colaborou, inclusive, alguns moradores dos prédios já me procuraram para que possamos organizar uma festa maior, com uma quermesse no próximo ano. A princípio, a idéia é de que cada edifício fique responsável por uma barraca. Para o presidente do Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado de São Paulo, José Ciaglia, a volta da procissão foi ótima para Cidade em todos os sentidos, principalmente para o turismo. Ele conta que ficou espantado com o número de embarcações de pesca no cortejo. Por ser época boa para a pesca, não esperávamos que tantos barcos deixassem de trabalhar para acompanhar a procissão, comenta. O evento foi realizado por iniciativa das Secretarias de Cultura (Secult) e Turismo (Setur), da Comunidade da Capela Nossa Senhora dos Navegantes, da Federação das Colônias de Pescadores do Estado de São Paulo e do Sindicato dos Armadores do Estado de São Paulo. HISTÓRICO A Festa de São Pedro surgiu com a vinda para o Brasil de imigrantes do sul da Itália. Eles trouxeram de lá a devoção a Nossa Senhora, sob o título de Santa a Mare, celebrando a data em 15 de novembro. Para nós, brasileiros, Santa a Mare corresponde a Nossa Senhora dos Navegantes. Como os imigrantes eram ligados a atividades relacionadas à pesca, começaram a associar as duas devoções: à Nossa Senhora dos Navegantes e São Pedro, tido como o padroeiro dos pescadores. Daí a festa passou a ser celebrada no dia 29 de junho. O momento mais importante da procissão era quando todos os barcos paravam por alguns minutos para a benção dos anzóis que, em seguida, eram lançados ao mar, como uma forma de oração, para pedir que o trabalho dos pescadores fosse abençoado.