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Combate ao Aedes: santistas devem colaborar para evitar a proliferação do mosquito

Publicado: 6 de abril de 2021 - 17h54

ESTRATÉGIAS DA PREFEITURA

CONHEÇA AS DOENÇAS

 

Com a Cidade enfrentando alto índice de novos casos de dengue e chikungunya, a Prefeitura está aumentando esforços para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor destas doenças. Porém, é importante que a população também colabore observando situações de risco dentro de suas casas e no entorno.

O número de casos confirmados de chikungunya em Santos aumentou de 2 para 585 em um ano, quando comparados os dados de janeiro, fevereiro e março de 2020 com o mesmo período de 2021. No ano passado, haviam sido registrados apenas dois casos da doença em março. Este ano, foram 111 registros em janeiro, 392 em fevereiro e 82 em março. Também foi confirmada a primeira morte por chikungunya este ano em Santos. Trata-se de um homem, de 87 anos, morador do Macuco.

No mesmo período, de janeiro a março, o número de casos confirmados de dengue subiu 75,9%. Em 2020, foram registrados 38 casos em janeiro, 52 em fevereiro e 47 em março, totalizando 137. No primeiro trimestre deste ano: 75 em janeiro, 130 em fevereiro e 36 em março, totalizando 241. Não há óbito confirmado por dengue em 2021. Não há registro de zika vírus, e o último registro de febre amarela urbana no Brasil data da década de 40.

FOCOS

Levantamento da Seção de Controle de Vetores, da Secretaria Municipal de Saúde, mostra que em 2020 a maior parte dos recipientes onde foram encontrados focos com larvas estão nas residências das pessoas. Bromélias e vasos de planta na água são os mais comuns, mas outras situações chamam a atenção dos agentes como vasos sanitários destampados e caixas de descargas, ralos, pratos de plantas e pingadeiras, bandeja de geladeira e ar-condicionado, baldes e regadores, bebedouros de animais além de materiais e entulhos de construção.

Nos 28 mutirões realizados em 2020, os agentes de combate a endemias eliminaram 1.489 focos com larvas. Neste ano, em nove mutirões, foram 855 focos com larvas, mais que a metade do ano anterior em 19 edições a menos.

“É necessário que a população nos ajude e faça uma vistoria dentro da sua casa, eliminando os locais onde possa haver água parada e até criadouros com larvas. Precisamos do engajamento de todos para diminuir a proliferação do mosquito e, consequentemente, a transmissão da chikungunya e da dengue”, afirma Adriano Catapreta, secretário municipal de Saúde.

NEBULIZAÇÃO

Entre fevereiro e março, foi realizada nebulização costal (aplicação de inseticida) dentro dos imóveis nos bairros Estuário, Ponta da Praia, Macuco e Gonzaga. Entre março e início de abril, foi realizada a nebulização pesada, com carro fumacê, em oito bairros: Rádio Clube, Castelo, São Manoel, Embaré, Macuco, Chico de Paula e Vila Haddad. No fumacê, o veículo passa três vezes no mesmo local para que o inseticida tenha eficácia. É pedido ao morador que deixe portas e janelas abertas e, se possível, que levante a colcha da cama.

Na nebulização com equipamento costal, a aplicação é mais direta, direcionada a pontos como ralos e vasos com plantas. “Mantemos uma equipe de 134 de agentes de combate a endemias, sendo 12 exclusivos para a nebulização. É um trabalho ininterrupto, que abrange toda a Cidade, com foco na orientação constante ao munícipe. Essa parceria com os moradores é essencial para o sucesso do nosso trabalho”, afirma Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.

 

CONHEÇA AS ESTRATÉGIAS DA PREFEITURA

  • Casa a casa – Programa de visitação de rotina aos imóveis do Município, ao longo do ano, com o objetivo de orientar os munícipes e eliminar situações que contribuam para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Mutirão – Realizado semanalmente em algum bairro da Cidade. Reúne os agentes de combate de endemias responsáveis por outras localidades para uma grande varredura, com o intuito de orientar a população e eliminar situações que contribuam para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
  • Bloqueio - Ação específica em quadras onde há a confirmação de caso de uma das doenças transmitidas pelo mosquito.
  • Imóveis especiais e pontos estratégicos - Locais visitados mensalmente, sem falta. Estão cadastrados como imóveis especiais os locais com grande circulação de pessoas como hotéis, centros de compras e instituições de ensino. Já os pontos estratégicos são os que podem apresentar mais risco para a geração de criadouros como ferros-velhos, oficinas, borracharias, cemitérios e obras.
  • Nebulização – Aplicação de inseticida no entorno da residência de pessoa acometida pela chikungunya, com o objetivo de combater o mosquito já na fase adulta, quando está transmitindo a doença. Toda nebulização é precedida, dias antes, de uma visita nesses imóveis, com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito. Assim, a eliminação dos criadouros combinada à nebulização é uma ação de bloqueio.
  • Armadilhas – Santos possui 481 armadilhas espalhadas por toda a Cidade, monitoradas semanalmente, sendo 39 na área do Porto, com levantamento dos dados pela Autoridade Portuária, que os repassa ao Município. As armadilhas indicam o nível de infestação de Aedes aegypti ao atrair as fêmeas, que ficam presas e morrem. O mapa de infestação é atualizado semanalmente e está disponível aqui. As análises dos resultados das armadilhas podem ser consideradas na decisão do bairro que receberá o próximo mutirão.
  • Acompanhamento epidemiológico – A Seção de Vigilância Epidemiológica recebe notificações de casos suspeitos das doenças transmitidas pelo Aedes e acompanha o desfecho de cada um deles. A notificação de casos suspeitos e/ou confirmados dessas doenças é obrigatória por parte das unidades de saúde e também são consideradas nas estratégias de enfrentamento ao inseto.
  • Atividades Educativas – Por meio da equipe do IEC (Informação, Educação e Comunicação) são realizadas atividades lúdicas e educativas nas escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios em diferentes pontos da Cidade, participação em eventos, estandes temáticos e reuniões em condomínios. As ações são realizadas de forma ininterrupta e visam gerar multiplicadores sobre as formas de prevenção de doenças, inclusive as transmitidas pelo Aedes aegypti. Para solicitar as atividades, deve-se telefonar para 3257-8036 ou enviar e-mail para iecdengue@santos.sp.gov.br.
  • Atendimento a denúncias - Munícipes podem denunciar situações de risco à saúde pública pela Ouvidoria Municipal: telefone 162 e internet.

 

RECONHEÇA AS DOENÇAS

Dengue

Sinais e sintomas: febre, náuseas e vômitos, manchas pelo corpo, dores musculares, dores nas juntas, dores de cabeça, dores nos olhos, pequenos hematomas. Sinais de alarme: Dor abdominal, vômitos persistentes, água no pulmão, sangramento de mucosas, sonolência e letargia, pressão baixa.

Chikungunya

Sinais e sintomas: febre, náuseas e vômitos, olhos avermelhados, pele avermelhada, dores articulares bilaterais (dor no joelho direito e esquerdo simultaneamente, por exemplo), dores de cabeça.

O QUE FAZER DIANTE DOS SINTOMAS

Pessoas que apresentem sinais e sintomas de dengue ou chikungunya devem procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima para serem avaliadas pelo médico. Após o primeiro atendimento, os pacientes que não necessitarem de internação recebem, na UPA, um cartão de acompanhamento e passam a ser assistidos a cada 48 horas na policlínica de referência do bairro em que moram.

O serviço estará disponível de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h. O objetivo é monitorar os pacientes que devem continuar o tratamento em casa, reavaliar suas condições clínicas e sintomas, de forma a evitar que evoluam negativamente. A coleta para exame de identificação das doenças deve ser realizada após o 7º dia de sintoma, quando inicia o período mais sensível de identificação dos anticorpos.

Confira aqui mais informações sobre as arboviroses.

Galeria de Imagens

crianças em ação de orientação #paratodosverem
dois agentes fazem nebulização #paratodosverem
agente olha ralo #paratodosverem
agente fala com homem #paratodosverem
lanterna observa ralo #paratodosverem