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Cemitérios reúnem obras de arte a céu aberto

Publicado: 1 de novembro de 2011
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Apesar do ambiente fúnebre e da ar de tristeza, os cemitérios da cidade reúnem verdadeiras obras de arte a céu aberto. Só no Paquetá, o mais antigo, inaugurado em 30 de novembro de 1854 na Rua Dr. Cóchrane s/nº, há 26 túmulos tombados pelo Condepasa (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos), muitos com esculturas e confeccionados em materiais nobres, como mármore de Carrara, granito polido, cobre e bronze.

Entre eles, estão os de Benedicto Calixto, Vicente de Carvalho, Martins Fontes e Galeão Carvalhal. São também tombados o Portal Monumental com inscrição em latim, o traçado de circulação interna e a Capela do Santo Cristo, que recebem manutenção permanente da prefeitura.

No túmulo de Galeão Carvalhal, importante figura política da cidade, estão seu busto, dois anjos e uma mulher debruçada. No do poeta Vicente de Carvalho repousa a escultura do livro "Poemas e Canções", além de seu busto.

O pintor Benedito Calixto também tem sua imagem, enquanto vasos de flores enfeitam a sepultura do médico e poeta Martins Fontes.

O cemitério abriga ainda os jazigos do ex-prefeito, Esmeraldo Tarquínio; do ex-presidente do Santos FC, Athié Jorge Cury; do ex-governador Mário Covas; da nadadora Renata Agondi; do apresentador de TV, Edson Cabariti, o "Bolinha", entre outros.

Saboó e Areia Branca - Anjos, mulheres e crianças
Os cemitérios da Filosofia (Praça Rui de Lugo Vina s/nº, Saboó) e da Areia Branca (Av. Nossa Senhora de Fátima s/nº, Chico de Paula) também contam com esculturas, além de túmulos muito visitados.

São os do menino Onofre, da menina Condília Maria e de Dulcinéia, no Areia Branca. Já o mais visitado no Saboó é o de Maria Mercedes Féa, morta em 1924 pelo marido, a quem são atribuídos centenas de milagres.