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Campanha de detecção da osteoporose começa com triagem

Publicado: 7 de agosto de 2003
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Uma ampla campanha visando detectar, de forma precoce, mulheres portadoras de osteoporose, sobretudo aquelas que já chegaram na menopausa e que possuem características que favorecem o aparecimento dessa doença, está sendo iniciada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta semana, com apoio do indústria farmacêutica Eli Lilly. As unidades básicas de Saúde (policlínicas) assim como os dois ambulatórios de especialidades (Ambesp) e também o Craids, já deram início à triagem de pacientes. Eles devem se enquadrar dentro de determinados critérios para realizar o teste de rastreamento (ultra - som do calcanhar) que ocorrerá durante o período de 15 e 27 de setembro, no Instituto da Mulher, na Av. Conselheiro Nébias, 439. Para participar, basta procurar as unidades de Saúde, no horário de funcionamento e fazer o agendamento. Criado com objetivo de prestar um atendimento diferenciado, o Instituto da Mulher mantém, entre seus programas o combate à osteoporose. A classe médica também está sendo envolvida. No dia 27 de agosto será feita uma palestra para cerca de 80 profissionais médicos da SMS, no Instituto da Mulher, sobre o tema. CRITÉRIOS PARA O TESTE Poderão realizar o ultra-som do calcâneo, nessa campanha, mulheres que estejam na pós-menopausa (deixaram de menstruar), e tenham duas ou mais características que favoreçam o aparecimento da doença, tal como vida sedentária, fumante, histórico familiar de osteoporose na família (mãe, avó, irmã), realizam terapia com corticóides por mais de três meses e possuem antecedentes de fratura por traumatismo na fase adulta, ou ainda fraturas na coluna vertebral, fêmur ou punho. Pessoas de cor branca ou amarela também possuem mais predisposição para a doença, servindo também como um dos critérios de seleção. A secretaria de Saúde lembra que o envelhecimento da população é uma tendência mundial, sendo que Santos precisa dar maior atenção à questão, em razão do alto índice de pessoas da terceira idade que aqui residem. A doença causa dor, perda de liberdade e autonomia dos movimentos, elevando ainda o risco de morte. Também traz impacto sócio-econômico, com aumento dos custos de internação, em razão das fraturas que são provocadas pela fragilidade dos ossos. Uma das fraturas mais problemáticas é do colo do fêmur, cujo tratamento único envolve cirurgia. O objetivo da campanha é possibilitar, mais cedo, os cuidados com as portadoras, fornecendo a orientação adequada, envolvendo dieta balanceada, rica em cálcio, exercícios físicos que colaboram na formação de massa óssea, e outros cuidados, que vão prevenir problemas graves, entre os quais as fraturas. A doença, silenciosa e debilitante, atinge uma em cada três mulheres, sobretudo após os 65 anos e pode atingir todos os ossos do corpo. Para saber se a pessoa tem a doença vários exames podem ser feitos para dosar o cálcio no sangue e nos ossos, entre os quais exames de sangue e urina, ultra-sonometria e densitometria. O teste de ultra-som de calcâneo dá indicação segura do problema, sendo que os casos positivos detectados na campanha passarão por novas avaliações, junto ao Instituto da Mulher e nos ambulatórios de especialidades.