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Campa de mário covas deverá ser visitada por centenas de pessoas

Publicado: 5 de março de 2002
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O Cemitério do Paquetá se prepara, hoje (6), para receber centenas de pessoas que deverão prestar homenagens e visitar a campa do ex-governador, Mário Covas, falecido há exatamente um ano, em decorrência do agravamento do câncer descoberto em 1998. Durante o horário de visita, das 7 às 18 horas, a Guarda Municipal e uma equipe da firma particular - contratada pela PMS para realizar a vigilância 24 horas dos cemitérios - farão a segurança do local, como o habitual. Hoje, também será celebrada uma missa, às 18 horas, em homenagem a Covas, na Igreja NSª do Rosário da Pompéia (Praça Benedito Calixto, 1). Vida Nascido em Santos, em 21 de abril de 1930, Mário Covas, ou Zuza, como era carinhosamente chamado pelos amigos e familiares, atuou na política municipal. Em 1956, como engenheiro do Departamento de Obras da Prefeitura, foi designado para atender as vítimas de deslizamentos nos morros, ocorridos entre os dias 1º e 25 de março daquele ano. Cinco anos depois, disputou a eleição para a Prefeitura de Santos, pelo PST (Partido Social Trabalhista). Mas, foi derrotado nas urnas. Em 1962, foi eleito deputado federal e, filiado ao MDB, foi reeleito em 1966. Por conta do AI-5 teve seus direitos políticos suspensos por 10 anos. Em 1982, retornou, pela terceira vez, à Câmara dos Deputados. Foi secretário estadual dos Transportes e, no ano seguinte, assumiu a Prefeitura da Capital. Em 1986, foi eleito senador da República, com a maior votação para o cargo já registrada no País: 7,7 milhões de votos. Em 1994 e 1998, elegeu-se governador de São Paulo. Vítima de um câncer na bexiga, em 1998, o estado de saúde de Covas foi se agravando e no dia 6 de março do ano passado, ele morreu de insuficiência múltipla dos órgãos.