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Cães em Santos recebem proteção contra leishmaniose visceral

Publicado:
19 de setembro de 2021
15h 27
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mulher está junto de dois cães enquanto homem com colete coloca a coleira em um deles. #paratodosverem

Coleiras repelentes contra leishmaniose visceral foram colocadas em 106 cães dos bairros Marapé e Caneleira durante a manhã deste domingo (19). A ação, realizada pela Prefeitura, abrange animais que têm a doença e cães sadios que vivem a um raio de 100 metros de distância dos infectados.

Na Caneleira, 64 coleiras foram colocadas e, no Marapé, 42, entre trocas de acessórios antigos e novos encoleirados. A ação, que visa afungentar o mosquito-palha, transmissor do mal, é feita rotineiramente no Marapé, área de maior incidência da leishmaniose na Cidade. Já na Caneleira, o primeiro caso surgiu neste ano e, por isso, o bairro também se tornou foco da ação.

"A leishmaniose é uma zoonose que a gente acompanha em Santos desde 2015. Até agora, só temos casos caninos dessa doença, não há casos humanos confirmados. Nosso foco é controlar a doença nos animais para que diminua o risco dela ser transmitida para o ser humano. A gente faz isso por meio das coleiras, pesquisas e orientação", explica Alexandre Nunes, veterinário da Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), órgão responsável pela ação.

Atualmente, a Sevicoz monitora 42 cães com a doença, trocando as coleiras, que têm validade de oito meses. O órgão não faz distribuição aleatória do acessório.

O QUE É

A leishmaniose visceral é uma doença crônica. Os sintomas demoram de dois a três anos para aparecer no animal e incluem pele e mucosas com feridas; queda de pelos da orelha e em volta do nariz; emagrecimento e crescimento exagerado da unha.

Com seu avanço, os órgãos internos como fígado, baço e pulmão são afetados. Não há cura, mas quanto mais cedo se detecta, mais fácil é o tratamento e o controle. O animal tem que ser monitorado pelo resto da vida.

PREVENÇÃO

As coleiras repelentes previnem que o mosquito-palha pique cães infectados e se torne transmissor da doença para outros animais e pessoas. Mais detalhes a respeito de outras ações contra a leishmaniose podem ser conferidos aqui.

Fotos: Isabela Carrari

Galeria de Imagens

mulher coloca coleira em cão. Ele está atrás deum alambrado, saindo de uma casinha. #paratodosverem
Dois agentes estão na porta de uma casa conversando com uma mulher. O muro é recoberto por plantas. #paratodosverem
mulher segura cão e mexe em sua coleira. #paratodosverem
agentes de zoonoses caminham  por rua com sobrados dos dois lados. #paratodosverem
mulher coloca coleira em cão. Eles estão atrás de alambrado. #paratodosverem
mulher se prepara para colocar coleira em cão que está saindo de uma casinha. Ao lado esquerdo dela um cão apoia as patas dianteiras sobre uma mesa. Ele já está com coleira. #paratodosverem