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Alfândega destrói mercadorias falsificadas

Publicado: 15 de abril de 2002
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Com a presença do secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, a Alfândega do Porto de Santos iniciou, ontem (15), a destruição de cerca de 680 toneladas de mercadorias falsificadas apreendidas em navios que tinham como destino os portos do Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela. A apreensão considerada como a maior do mundo está avaliada em cerca de R$ 20 milhões e segundo Everardo Maciel representa um duro golpe a pirataria que age em todo o mundo, principalmente na Ásia, de onde todo o material destruído era procedente. Deve-se destacar que nenhum produto apreendido foi fabricado no Brasil, afirmou o secretário da Receita Federal. Das 680 toneladas apreendidas, cerca de 300, avaliadas em R$14 milhões foram destroçadas no pátio da Libra Terminais, no armazém XXXVI. O trabalho executado por uma máquina trituradora de plástico e dois tratores (um rolo compressor e outro esteira) deve estar concluído em 30 dias. Nessa primeira fase foram destruídos brinquedos, cosméticos e adesivos para crianças. Na segunda etapa da operação de destruição será a vez dos produtos que, em sua maioria, dependem de procedimentos especiais, como isqueiros, cigarros, pilhas, lâmpadas entre outros. Para a inspetora da Alfândega de Santos, Diva Alves Kodama, a apreensão foi resultado da operação Caça-piratas, do Grupo Especial de Operações Marítimas (Gropem), que em cumprimento a legislação brasileira, vistoria todos os navios que chegam ao Porto de Santos. Com a apreensão das cerca de 680 toneladas conseguimos impedir que toda essa mercadoria retornasse ao nosso país, após serem descarregadas em outros portos, comentou, lembrando que com a pirataria não perde apenas as indústrias fabricantes dos produtos, mas, também, o erário com a sonegação de impostos e a própria população diante do risco que esses produtos oferecem a saúde e a segurança.