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Agentes de saúde participam de workshop sobre toxicologia

Publicado: 26 de junho de 2003
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Terminou, ontem (26), o Workshop Prevenção, Diagnóstico e Tratamento das Intoxicações por Pesticidas, Produtos Domisanitários e Clandestinos - promovido pela Secretaria de Saúde, com patrocínio da Toxiclin Consultoria e Serviços Médicos, Sociedade de Toxicologia do Rio de Janeiro e Bayer CropScience. O Curso teve participação de 110 profissionais de saúde e 220 Agentes Comunitários de Saúde divididos em duas turmas e aconteceu no Salão Turmalina do Hotel Mendes Plaza. O principal expositor do tema foi o técnico da Toxiclin de São Paulo, Sérgio Graff, que mostrou aos participantes alguns dos perigos do uso de produtos não-legalizados pela Vigilância Sanitária, desde de produtos de limpeza a veneno para ratos. Atualmente já não se sabe o que compõem essas raticidas vendidos ilegalmente. Eles misturam de tudo, causando sérios riscos à saúde dos consumidores. No Brasil, só podem ser comercializados os raticidas a base de anticoagulantes, que além de matar o rato individualmente atacam também sua colônia, dando melhor resultado na eliminação do animal e de forma bem menos tóxica. Graff lembrou também que a compra desses produtos ilegais também pode ser prejudicial no aspecto financeiro. Que garantias há de que o produto é eficiente e eficaz, ou de que a água sanitária que a pessoa compra não vai estragar a roupa? Um produto sem registro fica fora dessas responsabilidades, já que um dos critérios para ser aprovado para consumo é a eficácia. A idéia de dar essa formação para os Agentes de Saúde é de torná-los multiplicadores da informação, atingindo também os consumidores. Para os médicos o enfoque maior foi para a questão do diagnóstico e tratamento dos casos de intoxicação. CUIDADOS Envenenamento por produtos domésticos podem ser evitados com medidas simples: 1) Não comprar produtos de origem clandestina; 2) Manter os produtos em lugar seguro, trancado e longe das crianças; 3) Produtos perigosos não devem ser guardados em outras embalagens, como garrafas de refrigerante; 4) Não reutilizar embalagens de produtos perigosos; 5) Ler atentamente as instruções para uso do produto; 6) Desratização e desinsetização só podem ser feitas por empresas credenciadas pela Vigilância Sanitária.