2011 é recebido com queima de fogos e muita música
Cerca de 2 milhões de pessoas comemoraram a chegada de 2011 na orla santista, atraídas pelo show pirotécnico, animação das cinco tendas montadas na praia e pelo desejo de renovar as energias e esperanças próximo ao mar. Nem a chuva que começou na sexta-feira à noite estragou a festa da virada.
As 35 toneladas de fogos de artifício, lançadas de cinco balsas, coloriram e iluminaram o céu por 17 minutos, encantando o público, que aplaudiu ao final. Muitos empunharam celulares e máquinas fotográficas para garantir uma lembrança. Outros pontos da cidade, além da orla, também tiveram queima de fogos, entre os quais a Fortaleza da Barra (Ponta Praia), emissário submarino (José Menino), Morro do São Bento (Chapadão do Cruzeiro), Morro do Ilhéu Alto (Zona Noroeste) e Caruara (área continental).
A confraternização continuou após a queima, nas barracas de clubes e entidades e nas cinco tendas, onde as bandas tocaram até às 2h. Segundo a Guarda Municipal, a festa ocorreu com tranquilidade, sem ocorrências graves. O trânsito na avenida da praia foi interditado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) às 21h, no sentido José Menino-Ponta da Praia, e totalmente a partir das 23h, sendo liberado por volta das 5h30.
Renovar as energias
Muitos turistas escolheram Santos para passar o Réveillon, alguns pela primeira vez. "Nós corremos a São Silvestre, pegamos a estrada e chegamos aqui em 40 minutos. Está sendo ótimo, bem mais tranquilo que o litoral norte", destacou a psicóloga Cláudia Balzano, 38 anos, ao lado do marido Clauder, 40. O casal rompeu o ano na tenda do Boqueirão, que foi animada pela banda "Ribeiros Vocal & Harmonia".
Também moradora da Capital, mas santista de nascimento, a analista de pré-vendas técnicas Cristiane Araújo, 38 anos, trouxe as primas Juliana e Amanda para a virada na cidade. "Réveillon pra mim tem que ser na praia. A energia é legal porque todo mundo está em sintonia, pensando em comemorar e se divertir", disse.
Quem mora em Santos também fez questão de ir até a orla. "É sempre mais alegre ver a queima de fogos. A gente aproveita para fazer os pedidos para 2011: que seja de bastante saúde, porque o resto a gente supera", falou a engenheira de segurança do trabalho, Liliana Kabbach, 49 anos.