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Grupo recolhe lixo da praia e programa campanha com auxílio de comerciantes

Publicado: 28 de outubro de 2017
16h 28

O mutirão que coleta microlixos da areia da praia, do calçadão e de parte do jardim só deve acabar em 2018. No entanto, após seis edições, já há um pré-diagnóstico dos problemas e previsão se novas ações.

O trabalho começou na Ponta da Praia e vai até o José Menino, na divisa com São Vicente. A oceanógrafa do Instituto Mar Azul, Maria Fernanda Palanch, antecipa que uma ideia deve ser o trabalho de conscientização com os prestadores de serviços na orla, em quiosques e barracas.

Segundo ela, próximo a esses locais é encontrado muito lixo. “Talvez tenhamos que fazer uma campanha de conscientização dirigida a esses profissionais. Além de venderem seus produtos, eles podem virar multiplicadores da ideia de preservação da limpeza da praia e do descarte correto do lixo”.

Fernanda diz que ao lado dos bancos e da mureta dos canais também é comum encontrar pontas de cigarro. No sexto mutirão, realizado este sábado (28) no Embaré, foram coletados 1.261 pedaços de plástico mole, 2.395 plásticos duro e 1.420 pontas de cigarro.

De acordo com o presidente do Instituto Mar Azul, Hailton Santos, o acumulado até agora durante os mutirões soma 8.646 plásticos, 5.520 pontas de cigarro e 600 canudos. Hailton também prevê a necessidade de mais campanhas de conscientização. “A população precisa fazer sua parte e agir com cidadania em relação ao lixo. Não podemos depositar tudo no poder público”.

O próximo mutirão acontecerá no último sábado de novembro e deve começar a partir do poste de iluminação número 36.

 

Foto: Marcelo Martins