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Prefeitura investe nos três cemitérios municipais

Publicado: 28 de outubro de 2015
17h 58

Há quem sequer passe na porta. Outros até gostam de aproveitar o silêncio. O fato é que, cedo ou tarde, a maioria das pessoas tem que entrar em um cemitério, por mais que evite. Mas passear por esses locais também é uma prática muito comum em vários países do mundo. Sepulturas de personalidades recebem, rotineiramente, visitantes locais e turísticos, mesmo fora de datas comemorativas.

Já a visita a túmulos de parentes e amigos, no Brasil, ocorre, em geral, no Dia de Finados. Porém, há mais razões para conhecer esses verdadeiros museus a céu-aberto. Em Santos, os cemitérios contam com uma série de atrativos que vão de sepulturas de personalidades históricas a belas esculturas produzidas para enfeitar a “morada eterna”.

O Cemitério do Paquetá é um deles. Com nomes famosos em sua lista de sepultados, como Mário Covas, Benedicto Calixto, Martins Fontes e Esmeraldo Tarquínio, a unidade é uma das três administradas pela Prefeitura, que têm recebido uma série de melhorias para garantir a modernização e a qualidade do sistema e do serviço oferecidos à população.

Internet

Localizar uma sepultura no Cemitério do Paquetá, o mais antigo da Cidade, ficou mais rápido e fácil. Os munícipes já podem consultar, pela internet, o local das campas de 27 mil sepultados. Para isso, basta acessar o site www.santos.sp.gov.br/cemiteriosdigitais e buscar por nome do sepultado, data de falecimento, nome do responsável, entidade, número da ala ou número da campa.

Após a consulta é aberta a ficha do sepultamento, que inclui a indicação da localização em mapa. A medida é possível graças ao processo de modernização e informatização do cemitério, que foi integrado à rede de fibra ótica do Município.

Coordenadas

Todas as fichas de sepultamentos que estavam em papéis, desde 1938, foram inseridas no sistema e as campas georreferenciadas (coordenadas em mapa), em ação conjunta entre as secretarias de Serviços Públicos (Seserp), Gestão (Seges) e de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).

“Assim os funcionários do cemitério e a população terão acesso mais fácil para localizar as campas”, destaca o secretário de Serviços Públicos, Carlos Russo. Os cemitérios da Areia Branca e da Filosofia (Saboó) serão os próximos contemplados com a informatização, explica.

Comunicação visual

As placas dos cemitérios da Filosofia, Paquetá e Areia Branca serão reformuladas, com a implantação de uma nova comunicação visual. O objetivo é modernizar a identidade das necrópoles e tornar mais fácil a locomoção das pessoas.

Com as novas identificações, que dividem os setores por cores, a ideia é que as pessoas encontrem mais fácil o que precisam, como, por exemplo, as sepultaras de entes queridos e familiares.

Mais informação

O projeto de modernização visual inclui, ainda, a instalação de placas de sinalização, identificação e de interesse público (como a de combate à dengue). Também serão instalados mapas para facilitar a procura de jazigos em cada cemitério.

Veículos elétricos

Os cemitérios municipais já contam com três veículos elétricos para transportar as urnas mortuárias até o local de sepultamento. Os equipamentos foram adquiridos pela Prefeitura para oferecer melhor qualidade no serviço e um atendimento diferenciado aos usuários.

Os veículos têm capacidade para 900 quilos, com mais dois assentos. “Além de mais moderno, o novo veículo vai oferecer mais segurança no transporte das urnas e tranquilidade para os familiares”, garante Bento da Silva Filho, coordenador de cemitérios, da Secretaria de Serviços Públicos (Seserp).

Qualificação

A Prefeitura também investe na capacitação dos funcionários que atuam nos setores administrativo e operacional dos cemitérios. A ideia é garantir a implementação de equipamentos mais modernos durante os procedimentos de campo, aprimorando a segurança de quem atua nos sepultamentos e de familiares que acompanham o serviço.

A humanização do tratamento de quem visita uma campa ou busca orientação sobre o serviço prestado é outra vertente pela qual vem trabalhando a Coordenadoria dos Cemitérios (Cocem). “Sabemos que é um momento difícil para família e amigos. A orientação é manter o respeito”, reforça Silva Filho.

Assistência

Ele cita também a preocupação com os funcionários. “O trabalhador que lida com essa dor diariamente também sofre, por mais que esteja acostumado com o serviço. É uma carga que tentamos amenizar com atendimento especializado oferecido aos servidores”, explica.

Preciso de uma campa municipal: como proceder?

Lidar com os procedimentos burocráticos em função do falecimento de um parente não é tarefa fácil, mas tem de ser feita. O primeiro passo é dirigir-se a uma das funerárias disponíveis no Município — Beneficência Portuguesa ou Santa Casa de Misericórdia.

Feito isso, o responsável deve procurar a Central de Vagas na Santa Casa de Santos munida dos seguintes documentos: Declaração de Óbito ou Guia de Falecimento (amarela) emitida pelo hospital e documentos do falecido (RG, CPF e comprovante de residência no nome do falecido ou do cônjuge).

Para agendar sepultamento em um dos cemitérios municipais é cobrada a taxa de R$ 22,50, paga em uma das três unidades municipais. Vale ressaltar que, caso o sepultamento seja de um falecido de outro Município, será cobrada taxa de R$ 963,50.

É possível, ainda, usar o velório do Cemitério da Areia Branca. Para isso, no entanto será cobrado R$ 44,00, referentes à taxa do serviço, também agendada na Central de Vagas.

Foto: Carol Fariah