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X-9 leva influência do povo Banto para a Passarela

Publicado: 16 de fevereiro de 2010
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Com o enredo "Se a palavra tem mandinga, vem do Banto a nossa ginga", a Escola de Samba X-9 entrou na Passarela do Samba Dráusio da Cruz por volta de 2h desta terça-feira, exaltando a influência das raízes afro-brasileiras na nossa cultura. Vice-campeã de 2009, a agremiação do Macuco criou uma atmosfera envolvente logo desde o início, puxada pelos intérpretes Bolinha, Tibiriçá e Lelo. "Quilombo, liberdade, miscigenação. Oh mãe baiana, seus quitutes encantou (...)", dizia um trecho da letra que a escola fundada em 1944 levou para a avenida.

A empolgação da X-9 estava estampada na alegria de seus integrantes. "A melhor coisa do mundo é estar aqui", disse Dulce Maria Santana, de 69 anos, da Velha Guarda da escola e que desfilou no último carro alegórico. "A X-9 amor, dedicação e garra", afirmou Josy, A Sublime, porta-bandeira que formou par com Beto Magistral. Ela revelou ter demorado aproximadamente 40 minutos para se maquiar e se vestir para o desfile.

A agremiação desfilou com 2.200 figurantes, quatro carros alegóricos e 26 alas que esbanjaram energia e um colorido especial, que já se tornou tradicional. Um dos destaques da escola foi a apresentação do casal mirim de mestre sala e porta bandeira: Tomaz, de 11 anos, e Ana Clara de 8, alunos do projeto "Meu Primeiro Amor", que é desenvolvido na sede da escola.

Inclusão cultural
O Carnaval 2010 foi assistido por crianças dos abrigos 1 e 2, gerenciados pela Seas (Secretaria de Assistência Social) e da Casa Caio, instituição da qual a prefeitura é interventora. O objetivo da administração municipal foi o de proporcionar inclusão cultural à garotada.