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Volume de chuvas de fevereiro bate recorde histórico em Santos

Publicado: 1 de março de 2020
18h 33

Fevereiro registrou 916,6 mm em volume de chuvas em Santos, sendo o fevereiro mais chuvoso desde que as medições começaram a ser realizadas, em 1939. A média esperada para o mês, calculada com base no volume de precipitações dos 25 anos anteriores, era de 291mm.

Foram vários eventos de chuva volumosa e frequente, que geraram muitas ocorrências no Município, sendo quedas de árvores e escorregamentos as mais comuns – nenhuma com vítima.

De acordo com o chefe da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias, o volume de água deixou o solo bastante encharcado, com risco de escorregamentos. Para que o solo volte a ficar totalmente seco, serão necessários meses. E o verão, que é a estação do ano mais chuvosa, ainda não terminou, podendo contribuir para deixar o solo com mais água ainda. Por isso, é fundamental que a população, em especial a que vive nos morros, se mantenha atenta. “É muito importante o envolvimento dos moradores junto ao trabalho de prevenção realizado pela Prefeitura”, destaca Onias.

O trabalho de vistorias da Defesa Civil nos morros de Santos é diário e resulta na priorização de obras de drenagem e contenção das encostas por parte das secretarias responsáveis pelas intervenções.

Além disso, a Prefeitura de Santos tem o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), que orienta os moradores das áreas de risco. Vale lembrar que os interessados em receber alertas pelo celular podem enviar o seu CEP, via SMS, para o número 40199 (defesa Civil do Estado). Em casos de emergência, o munícipe deve acionar a Defesa Civil de Santos pelo telefone 199.

Volume de chuva nos fevereiros anteriores em Santos

  •  2015 – 210,8 mm
  • 2016 – 321,2 mm
  • 2017 – 81,4 mm
  • 2018 – 317,4 mm
  • 2019 – 724,1 mm

Primeiros sinais de perigo de deslizamentos

  • No solo: trincas no terreno, degraus de abatimento ou rachaduras
  • Em casa: trincas novas no piso ou nas paredes, ou muros estufados
  • Inclinação de árvores, postes ou muros
  • Valas e surgências d'água com coloração mais barrenta que o normal
  • Estalos ou aumento das trincas em blocos ou paredões rochosos

Para não contribuir com deslizamentos

  • Mantenha a vegetação nativa nas encostas
  • Não jogue ou desvie água de tanques, pias ou chuveiros para as encostas
  • Não descarte lixo nas encostas