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Volta às aulas exige atenção na hora de escolher o transporte escolar

Publicado: 4 de fevereiro de 2022 - 16h49

Com a volta às aulas presenciais, voltam também as preocupações com a locomoção das crianças até a escola. Os pais sempre orientam os filhos, na infância, a não entrar no carro de estranhos. Mas será que eles tomam esse mesmo cuidado quando o assunto é escolher o transporte escolar?

Quando veículos como vans ou peruas são contratados, é necessária muita atenção a coisas que parecem simples, mas que podem causar muitos problemas. Além da exigência da documentação e fiscalização do veículo e do condutor em dia, também precisam ser observadas a quantidade de crianças transportadas e qual o limite do veículo, se possui cinto de segurança e se ele é obrigatoriamente afivelado, se serve apenas para o transporte escolar e também saber quando tempo a criança ficará dentro do veículo, por exemplo.

De acordo com o presidente da Associação dos Condutores Escolares da Baixada Santista, Ignácio Augusto, existem variações para transporte de cada faixa etária que esteja sendo transportada. "Não existe uma adaptação no veículo, mas quando a criança tem poucos meses de idade, são levados bebês-confortos, caso sejam um pouco maiores, utilizam a cadeira", explica, enfatizando a importância de ser criterioso na escolha do serviço. 

VISTORIAS

Para garantir a segurança dos usuários, todos os veículos de transporte escolar passam por quatro vistorias durante o ano, sendo duas feitas pela CET-Santos e as outras pelo Detran. Se tudo estiver regularizado e apto para o transporte de crianças, um selo adesivo é colado para parte superior esquerda do para-brisa, mostrando que a revisão está em dia. 

Os cuidados também se aplicam ao condutor, que possui um RCVTE (Registro de Condutor de Veículo de Transporte Escolar), que precisa ser renovado todo ano. Para isso, são pedidos documentos como atestado de antecedentes criminais, prontuário da carteira de motorista e validade do curso de transporte escolar. 

PREOCUPAÇÃO

Andréia Lima tem dois filhos e utiliza o serviço de transporte escolar há 6 anos. Ela fala que sempre se preocupou em saber quem está conduzindo e também quais as condições do veículo. "Sempre ligo para a CET para me informar", conta.

Ela recomenda que todos os pais tenham a mesma preocupação. "Não adianta gastar quantias absurdas com a escola e não se preocupar com o transporte. Muitos acabam escolhendo opções mais baratas e expondo os filhos a riscos quando é levado por alguém que não conhece ou que não está preparado", completa.