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Visitantes do Botânico são orientados sobre descarte de dejetos animais

Publicado: 12 de janeiro de 2018
14h 41

Para o público infantil, jogos como minilabirinto feito de caixa de papelão e galhos de árvore, quebra-cabeça de palito de sorvete, pebolim e desenhos para colorir.

Para os adultos, orientações e questionário acerca do descarte das fezes de animais domésticos.

É o projeto Quem Cuida Recolhe, da Secretaria de Meio Ambiente, em atuação no Jardim Botânico Chico Mendes (Bom Retiro), dentro da programação de férias do parque. Nele, alunos dos cursos de biologia e engenharia ambiental da Unisanta e da Unimonte abordam a população para conscientizá-la sobre as fezes dos animais não recolhidas e seus impactos na natureza.

Perguntas como de que forma a pessoa recolhe e onde descarta as fezes de seu bicho de estimação são feitas aos visitantes, que são orientados a fazer a coleta por meio de papel reutilizado, como jornais, revistas ou papel de pão. A iniciativa inclui distribuição de kits de coletores feitos de papel biodegradável. "Eu jogava tudo no saco plástico, agora vou trazer jornal. A gente precisa se reeducar. Busco melhorar a cada dia", disse a dona de casa Fátima Barbosa, 63 anos, do Bom Retiro, uma das abordadas na manhã desta sexta-feira (12).

Ela passeava pelo parque com seu cão Scooby, 3 anos, da raça Yorkshire, e recebeu o coletor de material reciclado. A auxiliar de saúde bucal Isabel Ferreira Bazílio, 37, até então também jogava as fezes de sua cadela em saco plástico. “Me orientaram que posso jogar no vaso sanitário. Fazemos tanta coisa errada. Se podemos melhorar, o meio ambiente agradece". Sua filha Sarah, 7, e a amiga Beatriz, 6, brincaram com o labirinto feito de papelão e galhos.

SENSIBILIZAÇÃO

Para a chefe da Seção de Educação Socioambiental – Núcleo de Saúde, Bem-estar e Sustentabilidade do parque, Carla de Andrade Paschoal, trata-se de sensibilizar a população. “Se for utilizar sacola plástica, ela deve ser de fontes naturais renováveis, como a cana de açúcar, por exemplo.

Não deve ser usado o saco plástico comum nem aqueles produzidos com oxibiodegradável, como sacola de mercado e de lojas de departamento, pois são derivados do petróleo com aditivo químico com toxicidade, causando malefícios ao meio ambiente”.

O estagiário de engenharia ambiental da Unimonte, Wellington da Silva Gomes, 23, que participa da iniciativa no Botânico, ressaltou que o descarte correto evita enchentes, pragas, doenças infectocontagiosas e melhora a qualidade da água dos canais e da praia. “As pessoas precisam entender que os bueiros e os canais não são esgotos”.

Fotos: Rogério Bomfim