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Violência sexual na internet é tema de palestra para alunos da rede municipal de Santos

Publicado: 26 de maio de 2022 - 17h22

Como parte das ações do Maio Laranja, destinado ao Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, os alunos da UME Ayrton Senna, no Campo Grande, participaram da palestra “Refletindo sobre a violência Sexual nas redes sociais”, com a sexóloga e educadora Christiane Andréa. A ação, nesta quarta-feira (25), foi realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc).

O público de cerca de 250 alunos, com idades entre 11 e 15 anos, pode aprender sobre quais os crimes mais comuns contra eles e como se proteger de abusos e ataques sexuais que possam sofrer pela internet, principalmente nas redes sociais, onde os criminosos costumam cooptar os mais jovens.

Sexóloga e educadora Christiane Andréa

Os alunos também foram orientados sobre como se protegerem de exposições, como em casos de compartilhamento de fotos e dados.

Outro tema da palestra foram os crimes virtuais como o “cyberbullying”, que é um assédio moral que corresponde à manifestação de práticas hostis (via redes sociais). Esse crime tem o intuito de ridicularizar, assediar e ou perseguir alguém, desencadeando em violências reais, ou crimes ainda mais graves.

Para a coordenadora pedagógica Ana Paula Teixeira, a ação visa esclarecer as dúvidas dos alunos, que passam a ficar mais atentos, além de serem participativos na responsabilização das próprias ações.

“A intenção é fazer eles se protegerem e perceberem que a escola é parceira, não estamos alheios ao comportamento deles. Buscamos soluções para que eles estejam sempre informados sobre as consequências do que fazem e sobre os riscos que correm ao utilizarem a internet de forma inadequada”, completa.

CRIMES COMUNS

A atenção aos casos de crimes virtuais, principalmente sexuais, contra crianças e adolescentes, se torna ainda mais importante nos dias atuais. De acordo com dados da Safer Net Brasil (divulgados pelo Governo Federal em 2020), o principal crime virtual denunciado no País é a pornografia infantil. Segundo a organização, nos últimos 14 anos, mais de 4,1 milhões de denúncias anônimas foram contabilizadas contra 790 mil endereços eletrônicos por divulgarem conteúdo inapropriado na internet.

Para Ana Paula, a atenção tanto de pais quanto de educadores deve ser constante. “Estamos sempre conversando e observando o comportamento dos alunos, para poder protegê-los e agir rapidamente, caso seja notado algum problema”. A educadora explica que ao longo do ano novas orientações serão feitas na unidade de ensino.