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Vigilância Sanitária conclui segunda fase de fiscalização em bufês de Santos

Publicado: 14 de junho de 2019
17h 54

A Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa) concluiu a segunda fase de fiscalização nos bufês de Santos que estavam com licença sanitária vencida e não haviam solicitado a atualização do documento.

Dos 14 estabelecimentos que ganharam prazo de 30 dias (prorrogáveis por mais 30) a partir do mês de março para regularizar a situação, apenas um foi autuado e não deu o retorno solicitado. Os demais estão agora com a emissão da licença sanitária em andamento.

“As principais ocorrências identificadas nas fiscalizações foi ausência de documentos (dentre eles certificados do curso de manipulação de alimentos, desinsetização e desratização, limpeza de caixa d’água, exames periódicos dos funcionários, Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais); produtos armazenados de forma incorreta, sem identificação, informações do lote e data de vencimento e estoque sem ventilação”, enumera Maurício Cajazeira, nutricionista e fiscal da Sevisa.

O estabelecimento multado em R$ 1.810,54 infringiu os artigos 52, 73 e 1145 do Código de Posturas do município (lei nº3531/68) – relacionados à limpeza e conservação e ao uso de materiais apropriados ao preparo de alimentos. Por iniciativa do proprietário, atualmente o bufê passa por reforma e deve entrar com o pedido de licença sanitária após as intervenções.

Atenção antes de contratar

As fiscalizações são realizadas por meio da observação das condições de limpeza, estocagem de alimentos, apresentação de documentos, entre outros itens. Não é realizada degustação de comida por nenhum fiscal.

“Os estabelecimentos são completamente diferentes entre si. Mencionar os nomes poderia estigmatizar algum bufê e seria injusto, já que os proprietários estão realizando as adequações solicitadas. Pedir o alvará de funcionamento e a licença sanitária, além de visitar a cozinha, são as melhores estratégias a serem adotadas pelo cliente antes de fechar o negócio”, enfatiza Fernando Jorge de Paula, chefe da Seção de Vigilância Sanitária.

Fora isso, a Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi) solicita aos estabelecimentos o Auto de Vistoria de Segurança e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Entre os laudos exigidos, está incluído o de mecânica dos brinquedos.

Os laudos são emitidos por arquitetos ou engenheiros contratados pelo bufê. Estes documentos são emitidos a partir da situação do estabelecimento em uma determinada data, mas não dispensam o olhar atento do possível contratante.

Na cozinha do estabelecimento, é importante prestar atenção na integridade de pisos e azulejos, limpeza e armazenamento dos alimentos. Olhar embaixo de pias e mesas também é válido, já que são lugares onde os insetos costumam se esconder. Os funcionários que atuam nesse ambiente devem estar asseados, utilizar touca, ter unhas aparadas e limpas e seguir normas de manipulação de alimentos.

É importante verificar se há infiltrações e mofo em paredes e teto, bem como a integridade e limpeza dos brinquedos e a existência de informações das manutenções preventivas dos equipamentos.

DENÚNCIAS

Qualquer munícipe pode denunciar uma situação irregular por meio da Ouvidoria Municipal: telefone 162, pela internet ou pessoalmente no Paço Municipal (Praça Mauá s/nº, térreo – Centro), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.