Viagem requer preparativos e atenção

Final de ano, tradicionalmente, é uma das épocas mais movimentadas em relação ao trânsito de turistas em viagens nacionais e internacionais. Para quem viaja de avião, por mais garantias que as companhias aéreas dêem, a questão do transporte de bagagens sempre é causa de apreensão. A maioria dos viajantes sempre pensa na possibilidade de extravio ou de violação. De acordo com o Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc), da Prefeitura de Santos, para minimizar as possibilidades de que isso ocorra, é importante tomar algumas providências. Em primeiro lugar, as malas devem sempre estar etiquetadas, em local visível com nome, endereço e telefone. O limite de bagagem depende da companhia aérea, da classe escolhida, do preço da passagem e do lugar de destino. Informe-se na companhia aérea e verifique na sua passagem quais são os limites de bagagem permitidos e qual o preço do excesso de bagagem. É permitido também uma valise de mão de até cinco quilos, de tamanho especificado pela companhia aérea. Se o tamanho da bagagem for maior que o recomendado, a pessoa terá que despachá-la. EXTRAVIO No momento da retirada da bagagem, se ela não aparecer, a primeira ação é avisar a companhia aérea. Para tanto, os balcões de viagem têm um formulário chamado Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB) ou, no caso de vôos internacionais, o Property Irregularity Report (PIR). É uma espécie de boletim de ocorrência com nome, número do vôo, tipo de mala. Havendo demora na localização das malas, é possível pedir uma autorização para despesas. Ocorrendo alguma oposição da empresa, é importante comprar o estritamente necessário, guardar notas fiscais para exigir reembolso. As empresas aéreas costumam limitar a indenização por extravio de bagagem com base na Convenção de Varsóvia (para vôos internacionais) e no Código Brasileiro da Aeronáutica (para vôos nacionais). O site do Departamento de Aviação Comercial (DAC) (www.dac.gov.br) orienta com clareza o passageiro. Ao retirar a mala na esteira também é importante verificar se ela está intacta. Há prazos variáveis de acordo com a companhia (a média é de uma semana) para reclamar. O ideal é também comunicar à empresa imediatamente.