Ventos de 111 km/h derrubaram 17 árvores no sábado (14)

A Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) usou nesta segunda-feira (16) oito caminhões para recolher árvores inteiras e galhos que foram arrancados pelos ventos de até 111 km/h que atingiram a Cidade na noite de sábado (14). Segundo a Coordenadoria de Paisagismo, em dois dias foram retirados 20 metros cúbicos de vegetação, entre galhos, troncos e árvores.

A Defesa Civil informou que 17 árvores foram derrubadas pelos ventos, mas não houve registro de feridos nem vítima fatal. A Prefeitura mobilizou as secretarias de Serviços Públicos (Seserp), Meio Ambiente (Semam), CET e a Guarda Municipal para atendimento ao público.

A Defesa Civil recebeu 12 chamados e, junto com a Seserp, vistoriou todos os pontos. A retirada de galhos e árvores foi feita pela equipe da Coordenadoria de Paisagismo, com o suporte de dois caminhões. “Este vendaval foi um dos mais intensos neste ano”, diz o coordenador da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias.

Natureza

O coordenador de paisagismo da Seserp, João Cirilo, passou por seis locais danificados pela ventania. Ele observou que todas as árvores foram arrancadas pela raiz. “Isso mostra que as árvores não estavam doentes, foi a força do vento que causou tudo”.

Formado em agronomia e com 20 anos de experiência, Cirilo explicou que não há relação entre falta de poda com as quedas. “A poda segue vários critérios técnicos, pois tem árvore cujo crescimento é lento e pode esperar até dois anos”.

Entre os casos atendidos pela Defesa Civil e Seserp está o da queda de árvore na rede elétrica na Avenida dos Bancários, na Ponta da Praia. Também foram removidas árvores que atingiram carros, interditaram vias como a Nabuco de Araújo, Frei Francisco Sampaio, Francisco Glicério e Arnaldo de Carvalho.

As redes de proteção de um prédio em obra na Rua Floriano Peixoto se desprenderam com os fortes ventos. A Defesa Civil foi acionada e orientou a empresa sobre os procedimentos a serem tomados.

Podas

Um imóvel na Rua Bezerra de Menezes, no Estuário, continua interditado devido à queda de uma árvore. Essa mesma árvore foi podada em 22 de maio de 2013 e 18 de dezembro de 2014. Para evitar mais danos, a retirada da árvore é feita com cuidado. Só depois haverá nova vistoria para ver se o imóvel pode ser liberado. Os moradores preferiam ficar na casa de vizinho.

Foto: Isabela Carrari