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União Imperial escreve a história de Iguape na avenida do samba

Publicado: 7 de março de 2011
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Momentos marcantes da história do povo caiçara iguapense foram revividos na Passarela do Samba Dráusio da Cruz, quando a escola de samba União Imperial pisou na avenida, encerrando o segundo dia de desfiles na madrugada desta segunda-feira (7). Na arquibancada, bexigas nas cores da escola eram agitadas pela torcida, enquanto uma queima de fogos saudava a entrada da agremiação verde e rosa.

O enredo "Uma vida pra chamar de minha... Sou caiçara, do peixe com farinha" foi desfilado por 1.500 componentes, e aberto por uma comissão de frente que encenou a vida na aldeia indígena e o embarque da expedição portuguesa na cidade caiçara, mostrando que o encontro de culturas inspirou tradições locais. Um problema na alegoria levada pela comissão - uma oca, atrasou a escola, que precisou acelerar o passo no decorrer do desfile.

Mas a escola não perdeu a animação, com a empolgação de seus dois setores mais importantes na organização - harmonia e evolução -, que desfilaram a caráter, com vestes típicas da caiçara iguapense. Um dos destaques da escola foi a participação do Orgone Grupo de Arte, da Associação Projeto Tam Tam, encenando na avenida os antigos carnavais.
Quem chamou a atenção também foi o casal Tiná Mattos e Rone Camargo, que atravessaram a avenida dançando gafieira. "É na batida do coração", disse Tiná.

Já os 170 ritmistas da bateria representaram os folguedos. Ao fundo do último carro alegórico, que trazia o Boitatá, um grande painel mostrou imagens históricas dos 35 anos da agremiação e do Carnaval de Iguape. Na sequencia, a velha guarda e amigos da União Imperial fecharam o desfile com empolgação que se estendeu até a dispersão.