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Tarde de homenagens marca despedida de três funcionárias da policlínica de Santos

Publicado: 25 de novembro de 2022
18h 03

“Quem não serve para servir, não serve para viver”, foi com essa frase que a enfermeira Andréa Mara de Salvi Aragoni decidiu resumir sua passagem de 28 anos pela Policlínica São Jorge/Caneleira. Na tarde desta sexta-feira (25), a unidade de saúde passou por momentos de felicidade e emoção. Além dela, a técnica de enfermagem Irene do Nascimento e a auxiliar de odontologia Dourilene Vieira foram homenageadas por se aposentarem e pela dedicação à profissão e à unidade.

Dentre as homenagens, teve faixa agradecendo os serviços prestados, carro de som, fogos, músicas, presentes, bolo e a entrega de uma flor para cada, realizada pelo secretário adjunto de Saúde, Denis Valejo. “A gente considera o local de trabalho o que mais convivemos, aqui na policlínica não é diferente, elas cuidam muito dos pacientes. É muito legal ver as três tão felizes, a enfermeira Andréa nem conseguia falar de tanta emoção. Então, esse jeito de cuidar das pessoas é muito significativo para nossa Atenção Básica”, disse Valejo.

A chefe da policlínica São Jorge/Caneleira, Vanessa Soto, agradeceu por fazer parte da história das três. “É uma coisa muito gratificante, me sinto privilegiada de participar desse momento. 30 anos é uma vida, você ter toda essa dedicação para a policlínica foi importante. Falei para elas que é o encerramento de um ciclo, mas o próximo que virá será ótimo”

DEVER CUMPRIDO

Andréa entrou na policlínica em 1995 e, desde então, tem laços com amigos e pacientes, formando uma grande família. “Fui muito bem acolhida pela população e funcionários, todos esses anos eu tive oportunidade de trabalhar com profissionais maravilhosos que acabaram virando meus amigos, melhor, minha família, pois dividimos as tristezas e as alegrias”.

Muito emocionada, ela lembrou de um caso curioso, quando cuidou de quatro gerações da mesma família. “Primeiro eu realizei o pré natal da mãe, depois atendi a filha, a neta e agora o bisneto, então eu vi todas as gerações da família. Eu ficava sozinha como enfermeira, então atendi todo mundo e criei vínculos, fazendo o que eu sempre gostei: servir e cuidar”.

Para finalizar, Andréa, disse estar surpresa com a homenagem. “Estou me aposentando com dever cumprido. Me sinto gratificada, não imaginava tudo isso de homenagem, fiquei surpresa em ver o carinho de todos”.

Irene do Nascimento agradeceu a homenagem e sabe que a unidade de saúde é a sua segunda casa. “Entrei em 92, a policlínica tinha três meses de inauguração, foi muito legal e acolhedor. Em momento nenhum pensei em sair daqui. Como foram 30 anos dedicados, posso garantir que aqui é minha segunda casa”.

Para finalizar, ela ressaltou o tamanho da homenagem e agradeceu pelo acolhimento. “Achei muito legal a homenagem. Isso deixa a gente feliz, é gratificante ver o que fizeram pela gente. Só posso dizer muito obrigada. Sempre foi bom trabalhar aqui. Se um dia eu ter que voltar a trabalhar, seria aqui”.

Dourilene Vieira contou um pouco de sua trajetória até chegar à policlínica. "Trabalhei no antigo centro de saúde da Areia Branca, depois fui para o Bom Retiro e vim para cá. Estou aqui há 13 anos, só tenho que agradecer a todos pelo acolhimento”.

Para ela, a homenagem mostrou o vínculo criado com todos. “Todos os pacientes criaram um vínculo comigo, foi um prazer poder cuidar das pessoas. Eu não esperava essa homenagem, mas foi muito boa, estou feliz e é uma coisa que não consigo explicar de tão emocionada”.