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Sucen e pms contestam auditoria sobre combate à dengue

Publicado: 19 de setembro de 2001
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A diretora técnica da Superintendência do Controle de Endemias (Sucen), Maria de Fátima Domingos, responsável pelo Serviço Regional da Baixada Santista e Vale do Ribeira, contesta o relatório do Ministério da Saúde e considera satisfatório os trabalhos de combate à dengue realizados em Santos nos últimos quatro anos. Segundo ela, o bom relacionamento entre a Sucen e a Administração Municipal tem contribuído para a aplicação correta de ações estratégicas. Santos tem seguido todas as orientações, havendo troca de informações constante e um trabalho conjunto, destacou. A preocupação em se evitar o aumento da moléstia fez, inclusive, com que a Prefeitura adotasse métodos mais eficazes de combate ao Aedes Aegypti. Fátima disse que a continuidade dos trabalhos realizados nos últimos quatro anos pelo Município no programa de controle do mosquito se aproxima do ideal. Porém, acrescenta, é preciso se verificar o comportamento da doença por mais tempo em todas as cidades da região, para uma análise mais conclusiva. Uma das precauções é a de se manter a manutenção das atividades com boa qualidade e haver um grande envolvimento da população, que deve perceber os possíveis focos de criadouros do mosquito, evitando a expansão da doença, ressaltou ela. Para a próxima temporada, a diretora-técnica da Sucen afirmou que Santos continua no caminho certo. Verificamos que, dentro das ações propostas, os objetivos devem ser cumpridos, reduzindo a incidência do Aedes Aegypti, prevê. Ela lembra que, desde 1998, quando houve a proliferação da moléstia na Cidade, o combate tem sido intenso. Mas não se controla a dengue em quatro ou cinco anos. Esse tempo é insuficiente e, por isso, é necessário manter as ações de combate intensamente. Entre os pontos positivos citados, está a melhora progressiva nos trabalhos, com um bom número de agentes vetores, supervisores e profissionais para o setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC). Sobre as estratégias adotadas ano a ano, Fátima disse que houve um grande progresso, sempre com a orientação da Sucen sendo acatada. Em 1998, as equipes estavam em fase de adaptação, com um contingente suficiente, mas sem a estratégia adequada. No ano seguinte, quando houve a epidemia, foi adotado um trabalho de arrastão, combatendo-se os criadouros de forma mais direcionada. A partir do ano passado, a ação foi intensificada para as visitas pelo sistema casa a casa, com orientação aos moradores e eliminação dos criadouros.