Socorro às vítimas envolve Seas, Saúde, Educação, Fundo Social e Defesa Civil

Em menos de 24 horas, mais de 100 técnicos da Prefeitura, entre Secretaria de Assistência Social (Seas), Secretaria de Saúde (SMS), Secretaria de Educação (Seduc), Fundo Social de Solidariedade (FSS) e Defesa Civil, se mobilizaram no socorro às vítimas do incêndio no beco 1 do Caminho São José e início do Caminho São Sebastião.

Os trabalhos continuam nesta quarta-feira (4), com a Seas atendendo as famílias e a Defesa Civil vistoriando os imóveis de alvenaria parcialmente destruídos a fim de verificar se a casa oferece risco aos habitantes.

A Seas mobilizou 95 funcionários desde as 22h de segunda-feira (2). Foram feitos os cadastros das vítimas e a organização da entrega das doações. O atendimento prossegue no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Rádio Clube, à Avenida Brigadeiro Faria Lima s/nº.

No mesmo período, a Defesa Civil envolveu 20 profissionais, desde o suporte aos bombeiros no combate às chamas até o levantamento dos danos causados pelo incêndio e a contagem do número de imóveis destruídos, que prossegue hoje.

Já o PS da Zona Noroeste tinha 34 profissionais de saúde no plantão de segunda e atendeu dez vítimas do incêndio, a maioria com crise nervosa. O FSS mobilizou 34 pessoas, entre voluntários e técnicos no recebimento das doações.

A Seduc se mobilizou para abrir a UME Pedro Crescente, no primeiro acolhimento às vítimas, com fornecimento de água e lanche rápido, além de os servidores se mobilizarem para doações.

Madrugada

O primeiro socorro aos desabrigados foi feito pelo PS da Zona Noroeste, que às 21h48 de segunda atendeu a moradora Creuza Maria da Silva, de 51 anos, com crise nervosa. Na UME Pedro Crescente, 35 técnicos da Seas fizeram o cadastramento de 296 pessoas, das 22h às 3h.

Foto: Susan Hortas