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Sms registra 228 casos de varicela

Publicado: 27 de agosto de 2003
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O Serviço de Vigilância Epidemiológica (Seviep), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), registrou, do início de janeiro até quarta-feira (27), 228 casos de varicela em Santos. No Estado, vários municípios vêm apresentando surto da doença, que é considerada benigna, e costuma ocorrer sobretudo no final de inverno e início da primavera. Em Santos, o maior número de casos passou a ser registrado a partir de junho. Embora o número de crianças infectadas neste ano esteja dentro da normalidade (no ano passado houve 361 registros), a recomendação da SMS é que as unidades escolares que apresentarem casos de catapora comuniquem de forma imediata a Seviep pelo telefone 3219-2420, ramal 229. As unidades básicas de Saúde também foram alertadas a fazer as notificações. Fora de período de surto, não há caráter obrigatório de comunicação. ÓBITOS O Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado registrou, entre os óbitos por varicela, neste ano, um caso de Santos. Na verdade, trata-se de uma criança de 12 anos, portadora de câncer, que faleceu no Instituto Oncológico de São Paulo, onde recebia tratamento. No caso, a catapora foi um agravante de seu estado já debilitado. VACINAS Em escolas onde surgem vários casos, a SMS realiza a vacinação das crianças que ainda não foram atingidas pela doença, para impedir que o problema se alastre. Segundo informações da Chefia da Seção de Vigilância Epidemiológica, embora a imunização contra essa doença não figure no calendário de rotina, a distribuição de vacina pode ocorrer quando há surtos em enfermarias ou escolas. A catapora é uma doença infecto-contagiosa viral, habitualmente benigna, mas pode, no entanto, provocar algumas complicações, entre as quais piodermite e pneumonia. Já encefalite ocorre na proporção de um caso para mil. Os quadros mais graves podem ocorrer em recém-nascidos prematuros ou em adultos, quando aparecem lesões confluentes e até hemorrágicas. Devem merecer atenção a varicela em imunodeprimidos e gestantes no terceiro trimestre, pela sua alta letalidade. Na prevenção é importante não deixar a criança em contato com portadores, e caso ocorra a infecção, o paciente deve manter as unhas cortadas e as mãos permanentemente lavadas, evitando que ao se coçar, aumentem as lesões cutâneas. A transmissão se dá por via respiratória e pelo contato com as lesões, ou indiretamente, por meio de objetos contaminados. A doença caracteriza-se por erupção de pele, que se inicia com manchas róseas e que evoluem para vesículas que posteriormente se rompem, deixando pequenas crostas. Podem ser registradas de 250 a 500 lesões. É acompanhada de intensa coceira e pode ou não apresentar febre, mal estar, falta de apetite e dor de cabeça. O período de incubação é de duas a três semanas, sendo que a transmissibilidade ocorre até cinco dias antes da erupção cutânea e se prolonga até seis dias após o aparecimento das primeiras vesículas.