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Sms promoverá curso para a rede em função da pneumonia asiática

Publicado: 22 de maio de 2003
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Funcionários dos prontos-socorros, desde o porteiro até os médicos, passando pelo pessoal administrativo, enfermagem e auxiliares, estão sendo convocados pela Coordenadoria de Atendimento Pré-Hospitalar para participar de curso de biossegurança que será realizado hoje (23), às 9 horas, no auditório (10º andar) do prédio do Banco do Brasil, onde está instalada a SMS, à Rua XV de Novembro, 195. Serão abordadas medidas relacionadas aos cuidados no trato com pacientes suspeitos de portarem a pneumonia atípica. O uso de equipamentos de proteção, (luva, capote, avental, óculos e máscara N-95), noções sobre a síndrome respiratória aguda grave, agente etiológico e as áreas de transmissão no mundo, estão entre os temas abordados. Também será dada a definição de caso provável, segundo a Organização Mundial de Saúde (SMS) e a forma de agir em casos suspeitos detectados em aeronaves e embarcações. Também serão focalizadas as ações que cabem aos municípios e o protocolo existente para encaminhamento de casos para os hospitais de referência. Na Cidade, o Guilherme Álvaro é o hospital habilitado e na Capital são quatro os que possuem quartos com pressão negativa, adequados para o isolamento: Emílio Ribas, Hospital São Paulo (Unifesp), Hospital das Clínicas da Unicamp e Servidores Públicos. O objetivo do treinamento, segundo esclareceu a enfermeira Cristina Paulozzi, é também evitar que aconteça episódios de pânico entre funcionários e usuários dos prontos socorros, semelhante ao que ocorreu recentemente na Cidade, com a simples presença de três estrangeiros que estavam com febre alta no PS Central e que nem sequer eram provenientes de área de transmissão da pneumonia. Em caso de suspeita da síndrome, o paciente deve usar máscara cirúrgica e os profissionais da saúde e limpeza que adentrarem em área separada e isolada, devem usar máscara N95 e demais equipamentos de proteção. Os cuidados valem também para parentes e comunicantes. Ao contrário do que foi inicialmente divulgado, os jovens do Panamá chegaram ao País, por viagem aérea, e não de navio, e já tinham passado pela barreira dos aeroportos. O Município, em conjunto com a Dir-XIX e Anvisa, já formou uma comissão integrada por um médico, dois enfermeiros, dois auxiliares e um motorista, que pode ser mobilizada pela Agência de Vigilância Sanitária para visitar navios vindos de áreas de transmissão e fazer os procedimentos corretos. Esse tipo de convocação ainda não ocorreu, assinala Cristina. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registra atualmente cerca de quatro mil pessoas contaminadas em todo mundo.