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Sms promove dia nacional sem tabaco

Publicado: 29 de agosto de 2001
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Pesquisa sobre tabagismo nas escolas e placas em hospitais marcam a data Foi iniciada ontem em quatro escolas de Ensino Fundamental do Município a pesquisa sobre Tabagismo que está sendo realizada em parceria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a Liga de Combate à Nicotina (Licotina) e o Instituto Nacional do Câncer. Conhecer o número de alunos fumantes e quando se iniciaram no tabagismo é um dos objetivos da pesquisa que foi aplicada pelo médico Rui Coelho, da Licotina, auxiliado por estudantes da Faculdade de Ciências Médicas de Santos. As escolas escolhidas foram as Emefs Professor Florestan Fernandes, Irmão José Genésio, Mário de Almeida Alcântara e José Carlos de Azevedo Júnior. No Brasil há em torno de 33 milhões de fumantes, com cerca de 80 a 100 mil óbitos anuais associados ao tabagismo. Um trabalho mais eficaz no combate ao tabagismo entre os estudantes está entre as metas da SMS. HOSPITAL SEM TABACO Além dessa iniciativa, que marcou os eventos alusivos ao Dia Nacional Sem Tabaco, comemorado em 29 de agosto, com apoio da Seção Núcleo de Atenção ao Toxicodependente (Senat), da SMS, houve a colocação de placas de Hospital Sem Tabaco, no Arthur Domingues Pinto, na Zona Noroeste, e no Frei Galvão, no Boqueirão. Esses multiplicadores atuam em diferentes segmentos da sociedade. Os dois hospitais, assim como outros que já aderiram ao programa Hospital Sem Tabaco lançado pela SMS, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer, implantaram fumatórios em áreas criadas especificamente para funcionários fumantes. O objetivo é eliminar, gradativamente, o cigarro dos ambientes hospitalares. Em Santos, além dos hospitais que ontem ganharam placas de Hospital Sem Tabaco, já participam do programa a Beneficência Portuguesa, Casa de Saúde, São Lucas, Infantil Gonzaga, Guilherme Álvaro, Ana Costa, Silvério Fontes e Santa Casa. A incidência de tabagismo entre os médicos é de 25%. Já pesquisa feita em escolas de Medicina no Brasil aponta uma incidência entre 17 a 20% de universitários fumantes. Em Santos, pesquisa semelhante na Faculdade Lusíada, apresenta índices menores, cerca de 13%, o que demonstra, segundo a SMS, que as campanhas educativas têm surtido efeito. TRABALHO NAS ESCOLAS Está cientificamente comprovado que o tabagismo, em suas mais variadas formas – consumo de cigarro, charuto, cachimbo, fumo de rolo ou rapé –causa enormes prejuízos à saúde. É, atualmente, o fator de risco mais importante no aparecimento do câncer e a maior causa externa isolada e evitável de doença e morte no mundo. O alerta é da Coordenadoria da Criança e Adolescente, que também integra o Núcleo Integrado de Conscientização e Controle do Tabagismo (Niccot), criado em outubro de 99, junto ao Núcleo de Gestão Assistencial (NGA57) Aparecida, da Dir XIX, que tem apoio de diversas faculdades, voluntários e Secretaria de Estado da Saúde. Na última semana de setembro, a Coordenadoria da Criança e do Adolescente lançará uma semana dedicada à saúde escolar, envolvendo palestras e exposições sobre assuntos como sexualidade, alimentação e com enfoque em drogas e tabagismo. Em palestra realizada ontem, foram citados dados da Organização Mundial de Saúde, que comprovam a relação causal entre o uso de cigarro e doenças graves. Em relação ao câncer do pulmão esse índice figura em 90% dos casos, enfisema pulmonar, bronquite crônica (80%), enfarto do miocárdio (25%) e derrame cerebral (40%). O controle do tabagismo é uma das prioridades do Instituto Nacional do Câncer. No Brasil há em torno de 33 milhões de fumantes, com cerca de 80 a 100 mil óbitos anuais. No Estado de São Paulo, a estimativa de que existam 8 milhões de fumantes regulares, com idade entre 15 a 74 anos, com cerca de 15 mil mortes anuais.