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Sms inicia vacinação contra rubéola em mulheres de 15 a 29 anos

Publicado: 5 de novembro de 2001
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Começou ontem, em todas as policlínicas do Município, das 9 às 16 horas, a campanha de vacinação contra a rubéola, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), visando atingir mulheres de 15 a 29 anos, que tem sido a faixa etária mais susceptível à doença. O objetivo da atual campanha, que também acontece nos demais municípios do Estado, numa estratégia estabelecida pela Secretaria Estadual de Saúde, é vacinar a faixa de mulheres que pretendem ser mães e estão em idade fértil, na medida que a infecção congênita pelo vírus da rubéola pode provocar vários danos ao bebê, incluindo malformações múltiplas, deficiências auditivas, cardíacas, lesões oculares, alterações neurológicas (retardo mental), sem contar abortamento espontâneo e natimortos. Ontem, Caroline Dias, 2l anos, bióloga era uma das interessadas em tomar a vacina, na Policlínica da Aparecida. É uma medida muito importante, enfatizava, destacando que todas as mulheres em idade fértil deviam comparecer às unidades de Saúde. Eu estou avisando as minhas amigas. A campanha de vacinação em Santos está mobilizando um grande número de funcionários, sendo que no dia 10, sábado, haverá um reforço de atendimento, sendo colocados à disposição 60 postos cujos endereços serão oportunamente divulgados pelo Diário Oficial de Santos. A Secretaria de Saúde, alerta para a importância da vacinação, lembrando que embora a rubéola tenha caráter benigno (entre as doenças agudas infecciosas), ela se torna extremamente grave quando atinge gestantes, em razão dos problemas que afetam o bebê. Juntamente com a rubéola ocorre a imunização contra o sarampo já que a dose é dupla viral. No ano passado, a rubéola registrou em Santos 85 casos, sendo 29 em homens, 56 em mulheres e seis em gestantes. Em 2001 a incidência chega a 29 casos, até o momento, com 21 em mulheres e nenhum registro em gestante. Em todo o Estado, segundo dados da Vigilância Epidemiológica, houve 2.556 ocorrências em homens e mulheres, confirmando-se crescimento de casos em gestantes (133) na faixa etária que vai dos 15 aos 29 anos, o que levou a secretaria a estabelecer a estratégia de vacinação nessa faixa etária pela primeira vez, mesmo naquelas mulheres que já contraíram a doença ou já foram vacinadas. A experiência nacional demonstra que a vacinação indiscriminada proporciona maiores índices de cobertura vacinal, diminuindo-se a força da infecção com a queda da circulação do vírus. A campanha rotineira do Estado contra a rubéola foi iniciada em 1992, em crianças com um ano de idade. A imunização é feita com a dose tríplice. Há, entretanto, um grupo que não foi imunizado, justamente dos 15 aos 29 anos. NÃO DEVEM TOMAR VACINA Mulheres grávidas não devem tomar a vacina. Elas devem aguardar o final da gestação para a imunização. A vacina também não é recomendada quando houver doença aguda febril grave, ou quando as mulheres estiverem submetidas a tratamentos com imunosupressores, com corticoterapias em altas doses, quimioterapia e radioterapia. Quem recebeu sangue ou hemoderivados deve aguardar pelo menos duas semanas antes da vacinação. Outras contra-indicações envolvem mulheres com neoplasias e história de reação anafilática em dose anterior (contra sarampo ou rubéola) ou com imunodeficiência congênita ou adquirida, exceto os portadores do HIV positivo. Não há contra-indicações para mulheres que estejam amamentando.