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Sms capacita rede pública e ongs para atendimento à população de rua

Publicado: 9 de outubro de 2003
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Para um melhor conhecimento de doenças transmissíveis, entre elas tuberculose, DST/Aids e hepatites virais, que afetam a população em situação de rua, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Aids e em parceria com a Secretaria de Ação Comunitária, abriu quinta-feira (9), pela manhã, treinamento voltado a voluntários e profissionais que atuam junto a essa população. A iniciativa também permitirá um melhor conhecimento dos serviços existentes e como acioná-los de forma correta, além de uma maior articulação entre as organizações não governamentais e o poder público. Cerca de 40 pessoas participam do treinamento, na sede da Coaids, na Avenida Pinheiro Machado, 580, das 9h30 às 12h30, entre voluntários, assistentes sociais, enfermeiras, operadores sociais, agentes comunitários de saúde, psicólogos e monitores. O curso se desenvolverá em quatro módulos. A primeira palestra ocorreu quinta-feira, e as próximas serão nos dias 16 e 30 de outubro e 6 de novembro. A abertura contou com as presença do representante da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac). Em Santos, há cerca de 380 moradores em situação de rua, sendo 80 deles crônicos, ou seja aqueles que se recusam a receber assistência em algum abrigo. Esse treinamento permitirá, além do melhor conhecimento das doenças que afetam os moradores de rua, em razão da promiscuidade, falta de higiene e da prática de hábitos saudáveis, a possibilidade de reflexão dos temas propostos e apresentação das dificuldades que existem na abordagem e cuidados com esse público. Serão feitos relatórios a SMS e Seac. Ontem o assunto abordado foi Tuberculose (epidemiologia, diagnóstico, transmissão, prevenção e locais onde ocorrem o tratamento), a cargo de enfermeira do Programa Municipal de Tuberculose. Para a voluntária Luci Rodrigues de Freitas, que atua junto ao Centro Espírita Luiz Monteiro de Barros, o treinamento é muito importante para melhorar as condições de vida dos assistidos. Ela enfatiza que o atendimento do setor público tem melhorado gradativamente. Nos equipamentos de Saúde, especialmente nas policlínicas da área Central da Cidade, e no Centro de Saúde Martins Fontes, o acolhimento à população de rua tem sido muito bom, sem discriminação. ¨Eu converso com a população e eles elogiam a maneira como vêm sendo atendidos¨, ressalta Luci.